> >
Desde 2016, três municípios do ES tiveram novas eleições para prefeito

Desde 2016, três municípios do ES tiveram novas eleições para prefeito

As eleições suplementares ocorreram em Fundão, Muqui e Irupi. A quarta deverá ocorrer em Castelo, mas ainda não há data marcada

Publicado em 21 de agosto de 2019 às 23:05

Ícone - Tempo de Leitura 0min de leitura

Após o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) manter a cassação do diploma do prefeito de Castelo, Luiz Carlos Piassi (MDB), e do vice, Pedro Nunes de Almeida (PSDB), o município começa a se preparar para uma nova eleição, que deverá ocorrer ainda este ano.

Desde o último pleito municipal, ocorrido em 2016, já foram registradas em todo o Brasil 156 eleições como essa, chamadas de suplementares. Outras seis já estão marcadas para o mês de setembro. Deste total, três eleições ocorreram no Espírito Santo, nas cidades de Irupi, Muqui e Fundão. Relembre os casos:

FUNDÃO 

MP diz que o prefeito Joilson Rocha Nunes, mais conhecido como Pretinho, fraudou uma licitação para favorecer uma empresa. (Reprodução/PMF)

Em outubro de 2017, Pretinho Nunes (PDT) foi eleito prefeito de Fundão após vencer o adversário João Manoel (DEM) nas urnas, com 51,85% dos votos. A eleição suplementar ocorreu pois o prefeito eleito em 2016, Anderson Pedroni (PSD), teve o registro de sua candidatura indeferida pela Justiça Eleitoral.

Um dos motivos da decisão é que, segundo o TRE, Anderson Pedroni era presidente da Câmara de Vereadores em 2011 e acabou assumindo a prefeitura. Na época, ele foi afastado por não enviar o balanço de gastos à Câmara, obrigação que é dada por lei. Pedroni abriu mão da tentativa de recurso no TSE em nome da "estabilidade" da cidade.

MUQUI

Renato Prucoli (PTB) (à esquerda). (Reprodução/ Facebook)

Em julho de 2017, os moradores de Muqui elegeram Renato Prúcoli (PTB) como seu novo prefeito com 40% dos votos. Outros cinco candidatos entraram na disputa. O município estava sem o chefe do Executivo desde janeiro daquele ano, já que o prefeito eleito em 2016, Frei Paulão (PSB), foi impedido de assumir o cargo pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE-ES), que o declarou inelegível.

A razão da inelegibilidade está na rejeição de suas contas por parte do Tribunal de Contas da União (TCU), que encontrou irregularidades em um convênio firmado entre o município de Muqui e o Fundo Nacional de Saúde para a compra de ambulâncias. O fato aconteceu em 2004, quando Paulão era prefeito da cidade, cargo que exerceu entre 2001 e 2008.

IRUPI

Edmilson Meireles e o vice Paulino Coveiro fizeram a caminhada da vitória. (Marcos Oliveira)

Em maio deste ano, Edmilson Meireles (MDB) assumiu o comando da Prefeitura de Irupi, onde permanecerá por um total de 580 dias. O comerciante conquistou 60,85% dos votos. Já o candidato do PSL, Rafael Fonseca, teve 39,15%.

A nova eleição foi convocada porque o prefeito eleito, Carlos Henrique Emerick Stock (PSDB), e o vice, Leandro Purcino de Almeida (PRP), perderam seus cargos pela prática de abuso de poder político e econômico. Carlos Henrique ainda foi penalizado com inelegibilidade pelo prazo de oito anos.

A acusação do Ministério Público Eleitoral (MPE) foi fundamentada na realização de um casamento comunitário pela administração municipal durante a campanha eleitoral.

Este vídeo pode te interessar

 

Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem

Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta

A Gazeta integra o

The Trust Project
Saiba mais