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Bolsonaro sanciona com vetos lei que altera regras eleitorais para 2020

Bolsonaro sanciona com vetos lei que altera regras eleitorais para 2020

Presidente, no entanto, manteve previsão de pagamento advogados e contadores por terceiros, sem passar pelo caixa oficial das campanhas - o que hoje é considerado caixa dois

Publicado em 27 de setembro de 2019 às 18:05

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O presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL). (Carolina Antunes/PR)

O presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL), sancionou, com vetos, a lei que flexibiliza regras eleitorais e partidárias. Entre os principais vetos presidenciais estão a recriação da propaganda político-partidária gratuita em rádio e TV; o aumento anual de recursos do fundo eleitoral, sem limitação orçamentária prévia; a utilização do fundo partidário para pagamento de multas; e os dispositivos que traziam anistias às multas aplicadas pela Justiça Eleitoral.

A proposta, que já havia passado pela Câmara dos Deputados no dia 4 de setembro, teve mudanças com a análise do Senado e voltou à Câmara dos Deputados onde foi concluída na madrugada do dia 19 de setembro, com aprovação do projeto.

A sanção deve ser publicada em edição extra do Diário Oficial da União (DOU). Os vetos ainda terão que ser analisados pelo Congresso, que tem o poder de derrubá-los.

No caso do aumento de recursos do fundo eleitoral sem limitação orçamentária prévia, que havia sido aprovado pelo Congresso, passa a valer o que foi enviado no Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA).

Inicialmente, o governo federal previu R$ 2,5 bilhões para o fundo eleitoral. Mas, depois, o Ministério da Economia avisou que enviará uma correção após ser alertado pelo partido Novo de que houve erro no cálculo.

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A estimativa é de que a cifra caia para R$ 1,86 bilhão, pouco acima do R$ 1,7 bilhão destinado às campanhas no ano passado.

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