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Bolsonaro: PGR deve evitar tratar minorias de forma 'xiita'

Bolsonaro: PGR deve evitar tratar minorias de forma 'xiita'

Para o presidente, o futuro titular da PGR não pode tratar a questão ambiental com "radicalismo"

Publicado em 8 de agosto de 2019 às 14:04

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Bolsonaro: PGR deve evitar tratar minorias de forma 'xiita'. (Antonio Cruz/ Agência Brasil)

O presidente Jair Bolsonaro afirmou, nesta quinta-feira (8), que cogita cinco nomes para a Procuradoria-Geral da República (PGR). Ele pretende indicar o titular para o cargo de procurador-geral até a próxima segunda-feira (12). Para Bolsonaro, o futuro titular da PGR não pode tratar a questão ambiental com "radicalismo", agir com "estrelismo" ou ainda interferir em temas das Forças Armadas.

"A gente quer que esse futuro chefe do MP trabalhe no sentindo junto aos seus pares para evitar de forma xiita tratar minorias e tenha um tratamento adequado no tocando às Forças Armadas. Muitas vezes o MP interfere nas questões nossas (militares)", declarou Bolsonaro, citando uma ação do Ministério Público que queria desobrigar alunos de colégio militar de seguir protocolos para o corte de cabelo.

Ele citou uma reportagem do jornal Folha de S.Paulo que aponta que o subprocurador-geral Augusto Aras, um dos nomes avaliados por Bolsonaro, já defendeu teses de esquerda. Para o presidente, Aras "ganhou um pontinho" após a notícia.

O presidente também afirmou que estuda indicar o procurador Vladimir Aras, referindo-se a ele como primo de Augusto Aras. Também fez referência a um capitão de forças especiais. Ontem, ele se encontrou com o procurador regional da República da 1ª Região Lauro Cardoso, que tem formação militar pela Academia das Agulhas Negras (Aman) e foi paraquedista do Exército antes de entrar para a carreira no MP.

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Nesta quinta-feira, Bolsonaro receberá no Palácio do Planalto a deputada Bia Kicis (PSL-DF), que deverá levar um nome para ser indicado. O presidente disse que os integrantes da lista tríplice eleitos por colegas do Ministério Público e a atual procuradora-geral da República, Raquel Dodge, também estão na fila.

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