Publicado em 4 de novembro de 2018 às 19:28
Neste domingo (4), o presidente eleito Jair Bolsonaro , acompanhado da mulher, Michelle, compareceu a um culto evangélico pela segunda vez desde a eleição. Em breve discurso na Igreja Batista Atitude, no Recreio, que Michelle frequenta, ele afirmou que pretende seguir os passos de Duque de Caxias, patrono do Exército Brasileiro , e ser um pacificador. O local já tinha sido visitado por ele no início da campanha eleitoral.>
Na quarta-feira, Bolsonaro estivera na sede da Associação Vitória em Cristo, do pastor Silas Malafaia, que o apoiou na campanha. Pouco antes de pregar a união, Bolsonaro havia afirmado que foi eleito com grande parte da mídia contra, quando relembrava a trajetória que o alçou ao Palácio do Planalto.>
"A partir do ano que vem, serei presidente de todos. Queremos, sim, seguir os passos de (Duque) de Caxias, o pacificador. Com alma livre, tendo Deus acima de todos, e buscar atender a todos que necessitam", disse, em discurso de pouco menos de cinco minutos.>
O presidente eleito também ressaltou que nenhum cientista político conseguiu explicar a sua eleição. No primeiro turno, o então candidato do PSL tinha direito a apenas nove segundos por bloco da propaganda eleitoral na televisão, o que, para boa parte dos especialistas, seria um entrave para suas pretensões eleitorais.>
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"Se isso aconteceu no último domingo, só tem uma explicação: foi Deus que decidiu", definiu Bolsonaro.>
Ele chegou a chorar no palco quando o pastor Josué Valandro Júnior lembrou que foi visitá-lo no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, depois do atentado a faca sofrido em Juiz de Fora (MG), no início de setembro. A formação do futuro ministério ganhou elogios do pastor:>
"Sua equipe está ficando top", disse Valandro, sendo aplaudido pelos fiéis.>
A Igreja Batista Atitude tem dez mil membros.>
De acordo com o pastor, quatro mil pessoas estavam presentes ao culto neste domingo o espaço tem capacidade para cinco mil pessoas.>
Bolsonaro foi acompanhado de agentes da Polícia Federal, que estavam espalhados por toda a igreja. O presidente eleito usava um colete à prova de balas, medida de segurança que passou a adotar com mais frequência depois da facada sofrida em Juiz de Fora. Ele saiu sem dar declarações aos jornalistas.>
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