Publicado em 29 de novembro de 2018 às 03:19
Com a menção de Bolsonaro a um possível ministério de Direitos Humanos e Mulheres, na tarde desta quarta-feira (28), a bancada evangélica voltou a pensar que pode ter um espaço na Esplanada no ano que vem. Os deputados da frente indicaram nomes para o Ministério da Cidadania na terça-feira, mas o presidente eleito ignorou as indicações e acabou optando por Osmar Terra (MDB-RS), ex-ministro do governo Temer.>
Em uma reunião no apartamento do deputado Paulo Freire (PR-SP), há duas semanas, a bancada disse a Onyx Lorenzoni (futuro ministro da Casa Civil) que preferia não indicar nomes, para não se comprometer. O pedido do presidente, porém, falou mais alto. Em reunião na noite desta terça, ele insistiu para que os religiosos fizessem indicações.>
Ficou decidido que seriam indicados evangélicos que colocassem seu nome à disposição, ou seja, voluntários. A lista foi levada a Bolsonaro depois da reunião pelo líder da bancada, Takayama (PSC-PR). O presidente Jair Bolsonaro se deparou com os três nomes indicados pela bancada evangélica para o Ministério da Cidadania Gilberto Nascimento (PSC-SP), Marco Feliciano (Podemos-SP) e Ronaldo Nogueira (PTB-RS) e decidiu não utilizar as indicações, frustrando as expectativas dos que tiveram seus nomes citados.>
No fim da tarde, porém, o presidente mencionou que poderia manter uma pasta de Direitos Humanos e Mulheres, o que trouxe esperança aos evangélicos. A pasta de Direitos Humanos, à princípio, seria fundida à de Desenvolvimento Social. Logo após a eleição, foi citado o nome do senador Magno Malta (PR-ES) como um possível ministro desse novo órgão. Sem mandato, porém, o capixaba queimou a largada, pressionou demais e chegou a se autoproclamar ministro, o que diminuiu suas chances.>
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Em nota enviada à imprensa após o anúncio de Osmar Terra, Magno Malta desejou sorte ao escolhido.>
Eu tenho certeza que participei de uma luta grandiosa para libertar o Brasil do viés ideológico. Meu ideal era mudar a política no país e foi a vitória mais importante. Quem escolhe o ministério é o presidente, que tem meu apoio e desejo boa sorte para o Ministro Osmar Terra e para o novo governo. Deus acima de todos", disse.>
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