Publicado em 16 de dezembro de 2018 às 00:43
O empresário Adriano Scopel, preso no último dia 3 na Operação Lídima, foi solto na sexta-feira (14) após pagar fiança de mil salários mínimos, o que corresponde a R$ 954 mil reais.>
De acordo com o alvará de soltura, assinado pela juíza Cristina Eller Pimenta Bernardo, da 5ª Vara Criminal da Serra, ao qual a reportagem do Gazeta Online teve acesso, Scopel foi liberado do Centro de Detenção Prisional de Guarapari sob as seguintes condições: comparecimento até o quinto dia útil de cada mês, em juízo, para justificar suas atividades, proibição em manter qualquer tipo de contato com os demais investigados; proibição de ausentar-se da comarca em que reside, sem autorização judicial, por mais de oito dias, além do pagamento da fiança.>
A reportagem entrou em contato com o advogado de Scopel no caso que disse que não comentaria o assunto porque o processo está sob sigilo.>
A Secretaria de Estado da Justiça (Sejus) confirmou a soltura. >
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OPERAÇÃO LÍDIMA>
Adriano Scopel, dono de uma empresa de importação, o proprietário da Altântica Distribuidora, além de sócios de fachada de três postos vinculados a uma rede, funcionários de algumas empresas e laranjas estavam entre os detidos na Operação Lídima. Também foram presas três pessoas em São Paulo.>
As supostas irregularidades cometidas por eles foram trazidas à tona pela operação deflagrada pelo Núcleo de Repressão às Organizações Criminosas e à Corrupção (Nuroc), da Polícia Civil, em conjunto com o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público do Espírito Santo (MPES).>
Segundo o secretário de Segurança Pública do Estado, Nylton Rodrigues Ribeiro Filho, em entrevista coletiva no dia da operação, os grupos agiam com a finalidade de lucrar ao enganar o consumidor com a venda de combustível batizado.>
As apurações começaram há dois anos após a Agência Nacional de Petróleo (ANP) encontrar gasolina e álcool fora dos padrões, com adição de metanol, por exemplo, no mercado do Espírito Santo e de outros Estados, como o Rio de Janeiro, São Paulo e Mato Grosso.>
Em algumas fiscalizações foram ainda identificados combustíveis de baixa qualidade. As prisões temporárias determinadas pela Justiça na ocasião tinham prazo de validade de cinco dias, que poderiam ser prorrogados.>
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