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'Acho que metade dos médicos cubanos não volta', diz Mourão

"Acho que metade dos médicos cubanos não volta", diz Mourão

General afirma que profissionais gostam do estilo de vida do Brasil

Publicado em 19 de novembro de 2018 às 19:42

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General Hamilton Mourão, vice-presidente eleito. (Tiago Queiroz)

O vice-presidente eleito, Antônio Hamilton Mourão, estimou nesta segunda-feira (19) que metade dos médicos cubanos do Programa Mais Médicos não devem voltar ao país de origem por gostarem do estilo de vida do Brasil.

"Posso até ser leviano, mas acho que metade não volta. Acho que gostam do nosso estilo de vida", afirmou Mourão.

Ele destacou que a saída dos médicos pode ser mais lenta do que o anunciado. Mourão observou que para a alocação dos médicos o governo recorreu às Forças Armadas para levá-los a localidades mais afastadas e disse haver uma logística complicada para uma retirada.

"Não sei quanto tempo vai levar para esses médicos saírem. Vamos lembrar que para eles serem desdobrados onde estão, eles tiveram apoio das Forças Armadas, a Força Aérea transportou, o Exército transportou, colocamos eles em quartéis em determinado período. Estão espalhados por todo o Brasil. São mais de 8 mil. Não é dá um estalinho que todos vão se deslocar para o aeroporto e vão embarcar. Tem uma logística complicada", disse Mourão.

Mourão foi questionado sobre a possibilidade de espiões estarem infiltrados entre os médicos cubanos. A possibilidade foi levantada pela deputada Joice Hasselmann (PSL-SP), que participou de reuniões no gabinete de transição na manhã desta segunda-feira (19). O vice-presidente eleito disse que isso é possível.

"Isso é possível. Quando você fala em linguagem de inteligência, você tem o que é verdadeiro, o provável e o possível. Isso está na linha do possível", afirmou.

Durante uma entrevista coletiva neste domingo (18), Bolsonaro se comprometeu a conceder asilo aos cubanos que quiserem permanecer em território brasileiro e criticou o PT, que teria indicado ação no sentindo contrário quando criou o programa.

"Nós temos que dar o asilo às pessoas que queiram, não podemos continuar ameaçando como foram ameaçados pelo governo passado (em referência ao governo de Dilma Rousseff)", declarou.

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Depois, acrescentou:"Se eu for presidente, o cubano que vai pedir asilo aqui, vai ter".

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