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'Setor privado não investe em ditaduras', afirma Maia

'Setor privado não investe em ditaduras', afirma Maia

Durante palestra no evento Seminário Previdência, organizado pelo jornal Correio Braziliense, Maia cobrou do governo "como um todo" uma posição mais proativa com as reformas

Publicado em 23 de maio de 2019 às 11:29

Rodrigo Maia Crédito: Windows)

Com o Congresso como um dos focos dos atos marcados para domingo (26), o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), criticou nesta quarta-feira (22), o que chamou de posturas antidemocráticas de pessoas no entorno do governo e alertou que "o setor privado não investe em ditaduras". "Temos aí o exemplo da Venezuela", disse. "Reafirmar a democracia como o governo faz, apesar de alguns percalços no seu entorno, é fundamental."

Durante palestra no evento Seminário Previdência, organizado pelo jornal Correio Braziliense, Maia cobrou do governo "como um todo" uma posição mais proativa com as reformas. "Esperamos que o governo gere menos distração daquilo que é fundamental", disse.

As declarações ocorreram no dia seguinte à discussão pública com o líder do governo na Casa, deputado Major Vitor Hugo (PSL-GO), motivada por críticas ao Legislativo. Maia acusou o governista de compartilhar mensagem, via WhatsApp, que associa negociações com parlamentares a sacos de dinheiro (mais informações na pág. A8). Ao falar do assunto, Maia ironizou o rompimento. "Não posso romper com quem nunca tive relação. Não vou excluir ninguém, mas ele não faz parte do meu núcleo pessoal nem vai fazer."

Nesta quarta, após a discussão com Vitor Hugo diante de líderes partidários da Câmara, Maia evitou responsabilizar o presidente Jair Bolsonaro, mas disse que ele dá "sinais trocados". "A publicação é desrespeitosa, mas não foi só ele (Vitor Hugo). Tem secretários de alguns ministérios que também postaram e nós não vamos aceitar esse tipo de tratamento de alguns membros do Executivo e seus representantes em relação ao Legislativo", afirmou.

Sobre as manifestações convocadas em favor do governo e de Bolsonaro, Maia disse que críticas "são sempre muito bem-vindas quando respeitam o estado democrático de direito".

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