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'Espero que plenário da Câmara mantenha Coaf com Moro', diz Bolsonaro

'Espero que plenário da Câmara mantenha Coaf com Moro', diz Bolsonaro

Decisão de retirar o Coaf do guarda-chuva de Moro foi aprovada por 14 votos contra 11 em comissão especial no Congresso

Publicado em 9 de maio de 2019 às 23:18

O presidente da República, Jair Bolsonaro Crédito: Marcos Corrêa/PR

O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quinta-feira (9), esperar que a mudança do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) para o Ministério da Economia, aprovada mais cedo em comissão especial do Congresso, seja revertida nos plenários da Câmara ou do Senado.

“Espero que o plenário da Câmara e no Senado mantenha o Coaf no Ministério da Justiça porque é um instrumento muito importante para o combate à corrupção e à lavagem de dinheiro”, afirmou o presidente durante transmissão ao vivo pelo Facebook.

A decisão de retirar o Coaf do guarda-chuva de Moro foi aprovada por 14 votos contra 11. O texto ainda precisa passar pelos plenários da Câmara e do Senado. O grupo também decidiu pela transferência da Fundação Nacional do Índio (Funai) para o Ministério da Justiça.

A relevância do trabalho realizado pelo Coaf ganhou mais evidência no fim do ano passado. Em 6 de dezembro de 2018, o Estado revelou que um relatório do Coaf apontou movimentação atípica de R$ 1,2 milhão em uma conta no nome de Fabrício José Carlos de Queiroz. O valor se refere ao período entre janeiro de 2016 e janeiro de 2017.

"UNIVERSIDADES ESTÃO PRESERVADAS"

Durante a transmissão, Bolsonaro levou o ministro da Educação, Abraham Weintraub, para falar sobre o contingenciamento nas universidades. Com várias caixas de chocolate sobre uma mesa, Weintraub tentou usar o didatismo para dizer que não está retirando verba das universidades, mas apenas contingenciando até setembro.

“O que estamos pedindo é: Se tem cem chocolatinhos, tira três e deixa para comer os chocolatinhos depois de setembro”, disse Weintraub. Enquanto o ministro falava, Bolsonaro, ao centro da mesa, comia chocolates na mesa. “No governo Lula e Dilma cortaram R$ 10 bilhões e ninguém falou nada”, completou Bolsonaro.

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