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Vigia de empresa desativada é feito refém por horas em Cachoeiro

Vigia de empresa desativada é feito refém por horas em Cachoeiro

Segundo a vítima, nove bandidos invadiram o local atrás de objetos de valor

Publicado em 3 de junho de 2019 às 19:59

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Um vigia de uma empresa desativada no bairro Marbrasa, em Cachoeiro de Itapemirim, no Sul do Estado, foi rendido por bandidos e feito refém por cinco horas na manhã desta segunda-feira (03). A vítima foi amordaçada e ameaçada durante todo o tempo em que os nove bandidos vasculhavam o local em busca de peças de valor.

Segundo a vítima, um idoso que prefere não se identificar, os bandidos invadiram a empresa desativada por volta das 5h. “Eles chegaram me pegando e colocando a arma na cara, me amarrando. Me levaram para o escritório, pedindo para abrir. Disse que não tinha a chave, então me levaram para fundo da cozinha e me amarraram. Fiquei lá por cinco horas”, conta o idoso.

Durante o tempo que ficou amarrado e jogado no chão da cozinha, o idoso ficou sob a mira de um dos bandidos, sentado em uma cadeira para impedir que o vigia fugisse. “O tempo todo me ameaçando com revólver, pistola. Falaram para eu não falar, caso contrário iriam me matar”, relembrou.

Bandidos invadiram empresa desativada em Cachoeiro . (Reprodução/TV Gazeta Sul)

A vítima conta que viu nove bandidos no local, quatro deles armados. O vigia conta como conseguiu se libertar. “Fui esfregando o pé até sair quando eles foram embora. Me sinto mal, nervoso. Mas, mantive a calma, sabia que era perigoso demais. Me ameaçavam a toda hora, não podia nem tossir, fiquei com a boca seca”, revela o vigia.

Após conseguir sair, ele conseguiu chamar o dono da empresa, uma construtora desativada e acionar a Polícia Militar. Dentro da empresa, os bandidos arrombaram as portas e reviraram vários cômodos. Mas, o roubo aconteceu no pátio. Um portão de ferro foi arrombado e de lá levaram ferramentas e uma moto, além de baterias de diversas máquinas.

(Reprodução/TV Gazeta Sul)

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Os bandidos tentaram levar uma Volkswagen Kombi, mas não conseguiram. Eles colocaram os materiais em um caminhão e fugiram nele. O dono da empresa, que também preferiu não se identificar, suspeita que os bandidos sejam pessoas conhecidas, pois sabiam onde ir dentro do imóvel. Segundo a Polícia Civil, até o momento, nenhum suspeito foi detido e o caso segue sob investigação.

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