Reporter / jsimoura@redegazeta.com.br
Publicado em 15 de julho de 2025 às 09:22
Um jovem de 27 anos viveu momentos de terror ao ser feito refém em seu próprio carro e obrigado a realizar transferências via Pix, além de ter o veículo roubado. O crime ocorreu na noite de segunda-feira (14), no bairro Planeta, em Cariacica. Em boletim de ocorrência registrado junto à Polícia Civil, a vítima contou que, além de ter uma loja de roupas, trabalha com reboque de motos e foi acionado por meio de ligação telefônica para este serviço. Chegando ao local combinado, acabou rendido por três criminosos armados.
O rapaz relatou na ocorrência que o trio armado roubou seu celular e o manteve refém dentro do próprio carro. Ele disse que os criminosos o obrigaram a realizar três transferências bancárias via Pix, totalizando R$ 10 mil. Os bandidos, segundo o jovem, usaram o aparelho telefônico dele para enviar mensagens para um funcionário dele exigindo um Pix de R$ 5 mil, ameaçando matá-lo caso o pagamento não fosse feito.
Ainda conforme relato do jovem, o funcionário dele, temendo pela vida do patrão, mobilizou familiares e amigos da vítima para conseguir o dinheiro, e realizou a transferência dos R$ 5 mil por Pix solicitada pelos criminosos. Após receberem a quantia, os bandidos obrigaram o rapaz a dirigir até o bairro Pedro Fontes, onde o fizeram descer do veículo e o abandonaram na rua, vestindo apenas cueca.
O caso foi registrado na Delegacia Regional de Cariacica. A Polícia Civil informou que o caso segue sob investigação da Delegacia Especializada de Furtos e Roubos de Veículos (DFRV). O veículo da vítima foi recuperado pela Polícia Militar na noite de segunda-feira (14), no bairro Morada de Santa Fé, em Cariacica, e encaminhado para o pátio credenciado do Detran|ES.
A corporação destacou que o proprietário deve entrar em contato com a Delegacia de Furtos e Roubos de Veículos para o processo de restituição do automóvel. Não houve detenções relacionadas a este incidente.
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rápido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem.
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta