Publicado em 9 de abril de 2018 às 21:22
Se para todo cidadão é preciso seguir a lei, aqueles que vivem em comunidades da Grande Vitória ainda precisam enfrentar o poder paralelo. Traficantes criam suas próprias regras e os moradores que as descumprem podem ser punidos com agressões, expulsões de casa e até a morte.>
A reportagem conversou com moradores e prestadores de serviço que sofrem com as imposições do tráfico de drogas diariamente. Algumas das comunidades que vivem essa realidade foram listadas na matéria, mas o número de bairros da Grande Vitória que passa por isso é ainda maior.>
Uma regra unânime em todas as comunidades é a lei do silêncio: Ninguém vê, ninguém ouve, ninguém fala. Uma moradora de Flexal II presenciou uma vizinha ser morta por chamar a polícia no bairro. Na ocasião, ela queria denunciar uma violência doméstica. Acabou assassinada e teve os dedos cortados. A tortura foi para passar um recado que todos conhecem até hoje: Quem dedura o tráfico morre.>
Mas ela não dedurou o tráfico. Ela chamou a polícia porque estava apanhando do marido. Mesmo explicando, os traficantes não quiseram saber. Eles deixaram claro que não pode chamar a polícia em hipótese alguma. Isso já tem uns dez anos, mas a regra é válida até hoje. Todo mundo conhece a história dela, contou.>
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Ela contou que há outra regra imposta especificamente às mulheres da comunidade. Segundo ela, quem fica com traficante não pode seguir a vida com outras pessoas caso o criminoso seja preso. A mulher é obrigada a esperar que o traficante seja solto sem se envolver com mais ninguém. Caso contrário, são espancadas e torturadas.>
Segundo Alexandro Martins Costa, presidente do Sindicato dos Motociclistas Profissionais do Espírito Santo (Sindimotos), muitos motociclistas trabalham com entregas de produtos. Quando entram em uma comunidade da Grande Vitória dominada pelo tráfico, há uma situação corriqueira: é obrigatório que tirar o capacete, mesmo que isso vá contra as leis de trânsito.>
São os motociclistas que fazem entregas importantes como remédio, gás, lanche, compras... Além de terem que tirar o capacete, muitos são abordados por traficantes que perguntam qual e para quem é a mercadoria. Se for para algum morador que eles desconfiem que faça denúncias à polícia, eles nem deixam o entregar, contou.>
Ele completou que já houve época em que os traficantes estavam até mesmo cobrando pedágio na região de Bonfim e Bairro da Penha, em Vitória, para que os motociclistas pudessem trabalhar lá dentro.>
No bairro Jardim Tropical, na Serra, eu fui parado por traficantes que exigiram que eu tirasse o capacete ao entrar. Logo depois bati de frente com a viatura do Batalhão de Trânsito e acabei multado, contou um motociclista, que preferiu não se identificar.>
Também há registros de assaltos por traficantes que exigem as motos para praticar os crimes. Dependendo do lugar e da hora, motociclistas optam por não entrar mais em alguns bairros. No Bonfim, em Vitória, por exemplo, eles só fazem entregas até às 17 horas.>
Carlos de Jesus, conselheiro da Cooperativa de Motoristas de Transportes por Aplicativo (COMTAP/ES), contou que ele mesmo já foi rendido por traficantes que exigem que seja cumprido a regra de piscar ou abaixar o farol do carro, ligar as luzes internas e abrir os vidros.>
Fui rendido em Oriente, Cariacica, por vários homens com arma em punho querendo saber onde eu iria. Passei por isso também em Nova Brasília, no mesmo município. Eram cerca de 9 homens apontando armas para mim. Na hora você fica sem ação, pensa logo no pior. Por isso sempre peço cautela aos motoristas. Há locais que depois de certa hora é melhor nem entrar, lembra.>
Há motoristas que até mesmo já foram proibidos de retornar ao bairro dominado pelo tráfico.>
Em Santa Rita e na região de Terra Vermelha, ambos em Vila Velha, eu já fui ameaçado por traficantes que disseram ser proibido entrar de carro, sem ser morador, no período da noite, disse um motorista de aplicativo, que preferiu não se identificar.>
O OUTRO LADO>
Procurada, a Secretaria de Estado da Segurança Pública (Sesp), informou por nota que os serviços de inteligência da Sesp, Polícia Militar e Polícia Civil monitoram todos os pontos consideráveis vulneráveis da Grande Vitória. Segundo a Sesp, nessas comunidades são realizadas operações diariamente com efetivo e recurso especializado em casos de operações.>
A Sesp informou ainda que o Governo do Estado, além de ocupar com ações policiais essas comunidades e bairros, está ocupando com ações sociais e integração com as comunidades, com programas como o Ocupação Social e a Escola Viva.>
É importante frisar que não há nenhum ponto do Estado negado ao trabalho de nossas polícias. Onde há necessidade reforçamos efetivo e ações. Para concluir, é importante que os moradores de qualquer ponto do Estado seja um aliado desse serviço de prevenção e de repressão que tem reduzido visivelmente crimes contra a vida, fazendo com que o Estado tenha alcançado, no primeiro bimestre deste ano, a maior redução dos últimos 18 anos, com 34%, disse a nota.>
ENTREVISTA>
Moradora do bairro Flexal II, em Cariacica, uma dona de casa contou como é viver sob o medo de desobedecer as regras do tráfico.>
Qual a principal regra que traficantes de Flexal II impuseram aos moradores?>
Não pode chamar a polícia em hipótese alguma. Chamou a polícia, já era. Quem chamar, pode ser expulso ou até morto igual aconteceu com minha vizinha. Pegaram ela dentro de casa. Entraram e atiraram nela. Ainda cortaram os dedos dela. No caso, achando que ela era dedo duro. Mas não era. Coitada, ela morreu de graça. Ela chamou para outra situação. O marido estava agredindo ela. E acabou que ela perdeu com a vida.>
Os traficantes que a mataram são os mesmos até hoje?>
Não, esses já morreram.>
Mas a regra ficou?>
Sim, desde então ficou o medo. Todo mundo conhece a história dela. Todo mundo sabe que não pode polícia lá dentro. Mesmo que a denúncia não tenha relação com o tráfico. Ninguém pode falar nada. Lá é a lei do silêncio. Ninguém vê nada. Ninguém ouve nada.>
E como vocês sabem dessa lei do silêncio? Os próprios traficantes avisam?>
Os donos da boca avisam. Passam falando, mandam recado. Ainda mais quando matam um deles. Aí mandam abaixar as portas do mercado, farmácia, escola, nada funciona. Param ônibus, para tudo. A gente fica de pés e mãos atados. Sem ter como circular.>
O que acontece com quem chama a polícia?>
Depois desse caso não ouvi falar em outras mortes por chamar a polícia. Eles matam mais são os rivais mesmo. Com quem chama a polícia, ou eles mandam a família toda embora ou de algum jeito a pessoa não fica no bairro, eles dão um jeito de sumir com a pessoa.>
Como é conviver diariamente com a presença desses traficantes?>
Nunca tive problema com esses meninos (traficantes). Eu passo por eles e vejo eles usando drogas no meio da rua, na porta da nossa casa, na frente das crianças... O negócio é passar e não mexer. Se ver, finge que não vê. A gente passa com as crianças assistindo aquela cena. Mas a gente vai fazer o quê? A gente não pode fazer nada. Lá quem comanda são eles.>
MORADORES MORTOS POR DESOBEDECER TRAFICANTES>
Um dos que pagaram com a própria vida por desobedecer as leis dos traficantes foi o padeiro Geraldo Martins Soares, de 56 anos. O comerciante foi morador de Central Carapina por sete anos e acabou morto por traficantes do próprio bairro, em fevereiro de 2017.>
Na ocasião, o padeiro foi morto porque não cumpriu a ordem de toque de recolher imposto pela Gangue da Vala. O vaivém entre as áreas da Vala e da Favelinha, como trabalho exigia, foi o suficiente também para que traficantes assassinassem o entregador de material de construção Wedson de Almeida Miranda, em 9 de janeiro.>
As idas frequentes dele para fazer entrega fizeram os traficantes do grupo da Favelinha acreditarem que ele estivesse passando informações para outros grupos, contou o delegado Rodrigo Sandi Mori.>
Já Maicon Douglas Azevedo foi morto por andar com um morador jurado de morte. Ele estava acompanhado de Renato de Souza Freitas, que deixou de morar em Central Carapina após ser ameaçado.>
Em fevereiro de 2017, porém, eles foram a um jogo de futebol na comunidade. A ameaça de morte foi cumprida e Maicon executado junto do amigo.>
No mesmo mês outro jovem foi assassinado por traficantes. Diego Lourenço Rodrigues, de 19 anos, foi passar us dias com a avó em Central Carapina. Quando os traficantes souberam que Diego já havia feito parte do tráfico de Carapina Grande, ele foi assassinado. Isso porque, para os traficantes de Central, quem já fez parte de outra gangue não pode entrar no bairro.>
MORRO DA PIEDADE: FAMÍLIAS EXPULSAS E MULHERES AGREDIDAS>
Após irmãos Damião Marcos Reis, de 22 anos, e Ruan Reis, de 19 anos, serem executados com mais de 40 tiros no Morro da Piedade, em Vitória, em março deste ano, moradores procuraram a reportagem para denunciar o medo na comunidade, que já existia antes das execuções.>
Um ex-morador, que preferiu não se identificar por motivo de segurança, disse que pelo menos cinco famílias já foram expulsas do morro por pessoas envolvidas com o tráfico de drogas nos últimos meses, inclusive ele. O homem contou ainda que mulheres tiveram o cabelo cortado e levaram tapa no rosto na frente de todo mundo. Os autores do terror, segundo ele, são de uma família que comanda o tráfico na região.>
Essa família chegou fugida de Cariacica há aproximadamente oito anos. Primeiro, eles se instalaram no Morro da Fonte Grande, onde expulsaram cerca de sete famílias. Depois, foram para a Morro da Piedade. A gente nem imaginava como eles eram. A mãe rouba e tem mandado de prisão, tem filho preso e outros soltos", diz o morador, que não será identificado por segurança.>
Obrigado a sair de casa pelos traficantes após uma familiar não aceitar regras impostas pelo tráfico, o morador só conseguiu levar poucos objetos. "Procurei as autoridades e o Ministério Público. Mas tive que sair. A gente está à mercê dos bandidos. Estou escondido em um lugar, pagando aluguel sem poder, um mês eu pago, deixo o outro atrasado. Saí para não acontecer uma tragédia", desabafa.>
Ele completa que algumas dessas casas abandonadas por pessoas ameaçadas na Fonte Grande e na Piedade foram apedrejadas e estão à venda pelos criminosos. Mas quando o dono do imóvel tenta vender para outra pessoa, os bandidos não deixam.>
Outro morador, que também não será identificado, confirmou a história de que uma família comanda o tráfico na região. Sem dar muitos detalhes, ele explicou que há uma briga no morro envolvendo a ex-mulher de um traficante local. Esse fato tem ligação com algumas das expulsões, mas não com todas.>
A situação das mulheres é muito delicada. "Lá é o seguinte: se as mulheres não ficarem com eles (traficantes), mulher nova de 15, 16 anos, eles cortam o cabelo e batem nelas. Por exemplo: se o pai da menina for falar com eles, é arriscado até matarem", relata um morador.>
Outra moradora fez denúncias semelhantes através de uma carta, onde documentou como os moradores vivem reféns do medo e pediu socorro.>
Ficamos muito tristes ao ver famílias sendo agredidas e ameaçadas por bandidos, que aterrorizam a comunidade, com armas apontadas em suas cabeças, colocando medo em pessoas trabalhadoras e do bem, descreveu.>
Em outro trecho, ela pontuou de onde vem o medo maior: Ou fazemos o que eles querem ou somos expulsos ou até mesmo mortos, pois não temos escolhas, destacou.>
Ao final dos relatos, a moradora pediu um posicionamento da polícia. Convivemos com o medo, violência e com a morte todos os dias. Pedimos às autoridades que, por favor, venham olhar por nós, estamos reféns de bandidos, concluiu.>
OURIMAR: DO SONHO DA CASA PRÓPRIA AO PESADELO DO TRÁFICO>
Localizado às margens da Rodovia ES 010, na Serra, o condomínio popular Ourimar possui cerca de dois mil moradores que vivem sob regras impostas por traficantes que foi criado, em 2016.>
A reportagem já denunciou a história de quem sonhava com a casa própria se viu obrigado a seguir as regras criadas por traficantes que se instalaram no conjunto habitacional. Há casos de moradores expulsos por bandidos armados e até mortes.>
Apenas em 2017 foram registradas 48 ocorrências de famílias que foram expulsas dos apartamentos a base de violência. Na época que a reportagem fez essa denuncia, em 2017, uma moradora chegou a falar que "morar em Ourimar é lutar pela sobrevivência".>
"Foi uma felicidade vir morar aqui, eu tinha expectativa de viver em segurança, pois vinha de um bairro perigoso e queria ter paz e conforto. Mas não foi bem isso que encontrei em Ourimar", lamentou um morador de 56 anos, na época.>
Para entrar já há uma regra: Abaixar os vidros do carro e o farol. Depois de passar, a vigilância começa. Os traficantes fazem patrulhamento dia e noite, como se fossem policiais", contou uma ex-moradora, em denúncia à polícia.>
Os moradores contam que o domínio dos criminosos sob o condomínio foi rápido. "Era um amigo ou um parente que ia visitar o morador, depois passou a vender droga aqui ou ali. Daí a pouco tinha uma boca de fumo e gente armada ameaçando morador, contou um morador.>
Em setembro de 2017, um traficante, vestido com um colete a prova de balas e empunhando uma arma longa, entrou no apartamento de uma mulher e exigiu que o filho dela passasse a atuar no tráfico de drogas praticado pela facção. Por se recusar, a família foi obrigada a abandonar o imóvel. Os apartamentos que ficam desocupados passam a ser dos bandidos ou dos parentes deles.>
Após a prisão de traficantes em operações feitas pela Delegacia de Crimes Contra a Vida (DCCV) da Serra desde 2017, a reportagem conversou com o delegado responsável pelas ações, Rodrigo Sandi Mori. Na ocasião, ele disse que, apesar das prisões, não poder afirmar que não haverá mais crimes dentro de Ourimar.>
"Ouvimos socorro de moradores quando vamos lá. Nossa função é investigar e prender autores quando o homicídio já ocorreu. Porém, estamos trabalhando para que ações conjuntas sejam feitas com objetivo evitar que os prédios sejam ponto de abrigo e domínio de meliantes. Temos consciência de que o tráfico pode se reestruturar, por isso as ações de prevenção são necessárias", afirmou, na época.>
No dia 17 de janeiro de 2018 a Polícia Civil informou que prendeu o chefe da facção criminosa do Condomínio Ourimar. Fábio Rodrigo Anchieta de Carvalho, vulgo P2, assumiu o comando após a prisão de Helisson Silva Souza, em novembro de 2017.>
Ele já tinha um mandado de prisão preventiva pelo homicídio de Henrique Alves, em outubro de 2017, na frente do condomínio. Henrique teria ido visitar a namorada e foi confundido com um membro da facção rival.>
De acordo com o delegado Rodrigo Sandi Mori, em um período de cinco meses, a DCCV Serra realizou cinco operações no local e prendeu 15 homicidas.>
AS REGRAS DO TRÁFICO NOS MUNICÍPIOS>

É necessário tirar capacete se for fazer entrega de moto. Em alguns bairros, também é obrigatório piscar ou abaixar farol, ligar a luz interna e abrir os vidros se for entrar de carro. Há casos de profissionais abordados por traficantes que exigem informações sobre a entrega e destinatário. Só então, eles decidem se o produto pode ser entregue ou não.>
Há registros também de motoristas abordados e ameaçados pelo tráfico. Por medo, alguns optam por não entrar na região pela noite. No Bonfim, em Vitória, há traficantes cobrando de R$5 a R$ 10 para que entregadores possam entrar na comunidade.>
Vitória: Bonfim, Morro do Cabral, Morro do Santos Drumont, Andorinhas, Itararé, Mangue Seco, Santa Marta, São Pedro, Santa Teresa, Resistência, Bairro da Penha.>
Vila Velha: Jaburuna , Soteco, Boa Vista, Glória (próximo ao antigo presídio), Aribiri, Ibes, Alvorada, Santa Rita, Primeiro de Maio, região de Terra Vermelha e Vila Garrido.>
Cariacica: Nova América, Campo Grande, Nova Rosa da Penha, São Francisco, Castelo Branco, Padre Gabriel, Morro dos Gamas, Oriente, Nova Brasília, Itaquari, Nova Rosa da Penha, Flexal I e II, Sotema, Bandeirantes, Santa Bárbara.>
Serra: Jardim Tropical, Feu Rosa, Carapebus, José de Anchieta, Campinho da Serra, Porto Canoa, Central Carapina e Ourimar.>
Identificação de motoristas de aplicativos>
Há relatos de motoristas abordados por traficantes armados que exigiram que a vítima provasse que era motorista de aplicativo. Motoristas de aplicativos são obrigados a deixar o número de telefone com traficantes. Em Vila Velha, traficantes proíbem a entrada de motoristas de aplicativo no período da noite.>
Vitória: Morro do Romão>
Vila Velha: Primeiro de Maio e Santa Rita.>
Namoro com traficantes >
Meninas menores de idade são obrigadas a ficar com traficantes, caso contrário, são ameaçadas, agredidas e os cabelos são raspados. Também é proibido ficar com ex-mulheres de traficantes.>
Vitória: Morro da Piedade>
Cariacica: Flexal I e Itacibá>
Relações proibidas >
As mulheres que se relacionam com traficantes não podem seguir a vida com outras pessoas caso os criminosos sejam presos. Elas devem esperar por eles sem iniciar uma nova relação.>
Cariacica: Flexal I>
Uso de drogas>
É Proibido usar drogas na frente das crianças. A pena para quem descumpre a regra são agressões a pauladas.>
Vila Velha: Paul>
Sem chamar a polícia>
Não pode chamar a polícia para nenhum tipo de assunto, sujeito a morte. Em Vitória, traficantes também expulsam moradores que desconfiam ligar para a polícia.>
Vitória: Morro da Piedade>
Serra: Feu Rosa>
Cariacica: Flexal I>
Visitas proibidas>
Em alguns bairros, é proibido aos moradores frequentar outras comunidades onde há traficantes rivais. Eles podem ser expulsos ou mortos.>
Vitória: Morro da Piedade>
Cariacica: Itacibá>
Serra: Central Carapina>
Nada de crimes na região >
Roubos, estupros e outros crimes não são tolerados por gangues que dominam alguns bairros. Em Cariacica e Serra, há bairro onde o roubo é proibido.>
Cariacica: Itacibá>
Serra: Feu Rosa e Novo Horizonte>
Não pode receber visitas>
Proibido receber visitas ou entregas em veículos sem comunicar ao tráfico.>
Serra: Ourimar>
Recrutamento>
Bandidos escolhem quais crianças e adolescentes vão entrar para o tráfico de drogas.>
Serra: Ourimar>
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