Repórter / [email protected]
Publicado em 24 de fevereiro de 2023 às 17:18
Um traficante internacional de drogas, identificado como Dionemar Rosendo da Silva, o "Guiné", foi preso em um restaurante da Praia da Costa, em Vila Velha, na tarde desta sexta-feira (24). Ele era foragido da cadeia de Goiás e apontado como líder de uma organização criminosa que atua no Paraguai e distribui grandes quantidades de drogas no Brasil. >
De acordo com a Secretaria de Estado da Segurança Pública e Defesa Social (Sesp), Guiné estava no Espírito Santo há pouco mais de um ano. "Estava estabilizado no Espírito Santo, filho estudando na escola, esposa também no Estado. Conseguimos interagir com Goiás, fomos monitorando esse indivíduo e hoje fizemos a sua prisão", disse secretário Alexandre Ramalho. >
A prisão foi orquestrada pela Subsecretaria de Inteligência da Sesp com apoio de policiais militares do 4º Batalhão, e ocorreu após o compartilhamento de informações entre as forças de segurança da Bahia, Goiás e também da Polícia Rodoviária Federal (PRF). >
No momento da abordagem, Guiné — que é brasileiro — apresentou documentos falsos e tentou dissuadir a equipe policial, mas foi levado imediatamente à Delegacia Regional de Vila Velha, onde foi apresentado à autoridade de plantão. >
>
De acordo com a Sesp, Dionemar é considerado de alta periculosidade e possui uma extensa ficha criminal, sendo apontado como líder de organização criminosa que atua no Paraguai e distribui grandes quantidades de drogas no Brasil, especialmente no estado de Goiás.>
Segundo informações da inteligência, a organização da qual Guiné faz parte utilizava a rota da cidade de Pedro Juan Caballero, no Paraguai, até Ponta Porã, no Mato Grosso do Sul. Em seguida, transportava a droga até Goiânia e regiões próximas à cidade. >
Em 2014, por exemplo, Guiné foi preso em flagrante com uma carga de 700 quilos de maconha, sendo que naquele ano já havia registro de passagens dele pelo sistema prisional.>
Dionemar será encaminhado ao Centro de Triagem de Viana e está à disposição das autoridades de Goiás para transferência posterior.>
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rápido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem.
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta