Funcionários e alunos de uma creche em Ibiraçu, no Norte do Espírito Santo, viveram momentos de apreensão e medo na tarde desta terça-feira (25). Um homem, de 31 anos, armado com um facão, invadiu e tentou assaltar a instituição. Segundo a Secretaria Municipal de Educação, algumas professoras conseguiram fugir da creche com os alunos e outras se esconderam com as crianças dentro das salas de aula. A Polícia Militar foi acionada e conseguiu deter o suspeito. Ninguém ficou ferido.
A creche invadida foi a "CMEI Daniel Comboni", localizada no Centro. De acordo com a Secretaria Municipal de Educação, a secretária da escola não percebeu que o homem estava armado e o atendeu pensando que fosse algum pai ou responsável buscando informação. Segundo a PM, o suspeito entrou um pouco mais na creche e parou em frente a terceira sala de um corredor, então sacou o facão, que estava escondido, e anunciou um assalto.
A Secretaria informou que as professoras trancaram as portas das salas e algumas foram retirando as crianças pelas janelas, enquanto o homem batia nas portas com o facão. Outra professora ficou com a turma trancada no interior de uma sala. Ela usou uma mesa para manter a porta fechada, já que o homem tentava forçar a maçaneta.
Uma das professoras conseguiu fugir com os alunos, com idade de cinco e seis anos, e levou todos para o Destacamento da Polícia Militar, que fica do outro lado da rua. A PM foi até o local e encontrou o suspeito já afastado das salas de aula por um funcionário da creche. Eles foi revistado e nada de ilícito foi encontrado.
Questionado sobre o motivo que o levou a invadir a creche, o homem disse que foi humilhado após a chegada na cidade e que estava na creche para fazer um teatro, além de ensinar as crianças a meditarem e a orarem. O suspeito foi detido e conduzido para a Delegacia Regional de Aracruz, município vizinho.
A Polícia Civil informou que o suspeito, 31 anos, assinou um termo circunstanciado (TC) por ameaça e foi liberado após assumir o compromisso de comparecer em juízo.
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta