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Suspeito é preso após criar 'loja virtual' para vender armas de fogo no ES

Suspeito é preso após criar 'loja virtual' para vender armas de fogo no ES

Victor Alves Dias, de 21 anos, usava sobrenome falso na internet, mas foi localizado após quatro meses de investigação

Publicado em 5 de fevereiro de 2024 às 13:20

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Victor Alves Dias, de 21 anos, e algumas das publicações que ele fazia nas redes sociais
Victor Alves Dias, de 21 anos, e algumas das publicações que ele fazia nas redes sociais. (Divulgação | Polícia Civil)

Um homem de 21 anos, identificado como Victor Alves Dias, foi preso suspeito de vender armas de fogo pela internet. Ele publicava os anúncios nas redes sociais, em perfis abertos, e chegava a postar fotos dizendo que "a lojinha estava online".

A prisão aconteceu na última terça-feira (30), em Viana. As investigações começaram após uma denúncia anônima. Depois de quatro meses de investigações, os policiais foram até a casa de um parente do jovem para cumprir um mandado de busca e apreensão. Como uma arma foi encontrada, Victor foi preso.

Segundo a polícia, o suspeito comercializada principalmente armas curtas, como pistolas e revólveres, tudo de forma ilegal. Nas redes sociais ele utilizada um sobrenome falso, se apresentando como "Victor Milanez". Agora, as investigações continuam para descobrir quem fornecia e quem comprava esse material.

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Uma ação de suma importância, integrada com a delegacia de Viana, que a gente conseguiu de fato tirar uma pessoa que está fornecendo armas para qualquer um: seja para uma pessoa praticar crimes, seja para alguém que quer comprar ilegalmente uma arma de fogo, que também é proibido

Delegado Daniel Belchior
Titular da Delegacia Especializada de Armas e Munições (Desarme)
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O delegado reforçou que, mesmo que as armas fossem legalizadas, o comércio delas não poderia ser feito desta forma, pelas redes sociais.

"As armas de fogo, para serem comercializadas, precisam de uma série de condicionantes para elas poderem ser transferidas de uma pessoa para outra ou de fato comercializadas. O que estava acontecendo ali era completamente ilegal", finalizou.

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