Publicado em 27 de setembro de 2019 às 19:23
Exatamente dois meses depois que os três seguranças capixabas foram sequestrados em Cabo Frio, no Rio de Janeiro, as famílias receberam a notícia de que os restos mortais carbonizados, encontrados no último dia 7 de agosto, na Comunidade do Lixo, não são deles. A constatação veio após um exame de DNA, que teve o resultado divulgado nesta sexta-feira (27).>
Além de Éder Henrique de Moura Teixeira, Luiz Paulo dos Santos França também foi sequestrado e continua desaparecido. Junto de um terceiro vigilante, eles foram ao RJ em busca de uma melhor qualidade de vida. O folheto com a oferta do trabalho de segurança, no entanto, teria chego às mãos de uma quadrilha local, que teria sequestrado os três, no último dia 27 de julho.>
Durante um momento de distração dos criminosos, este terceiro rapaz conseguiu fugir e andou cerca de 1 km até encontrar ajuda. Por várias semanas, ele continuou em Cabo Frio, sob proteção da polícia, para ajudar nas investigações. Por motivos de segurança, a identidade dele não está sendo divulgada.>
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O QUE DISSE A POLÍCIA>
Questionada sobre as investigações, a Polícia Civil do Rio de Janeiro limitou-se apenas a confirmar que o laudo pericial do Instituto de Pesquisa Perícias Genética Forense (IPPGF) constatou que a ossada encontrada, durante a Operação Toxicity, na favela do Lixo, no bairro Manoel Corrêa, em Cabo Frio, não é dos seguranças capixabas.>
No dia 15 de agosto deste ano, outra nota da PC-RJ informou que havia dez mandados de prisão expedidos pela Justiça, dos quais quatro já tinham sido cumpridos. Já um quinto suspeito acabou morto em um confronto com a Polícia Militar. Os outros cinco integrantes da quadrilha seguiam sendo procurados. O caso é investigado pela 126ª Delegacia de Polícia (DP) de Cabo Frio.>
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