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PRF recebe novas denúncias de oficinas irregulares após operação

PRF recebe novas denúncias de oficinas irregulares após operação

Ainda de acordo com a PRF, todas as informações serão cuidadosamente checadas pela equipe de investigação

Publicado em 23 de novembro de 2018 às 01:00

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Policiais cumprem mandado em oficina de Viana. (André Falcão/TV Gazeta)

Após a deflagração da operação Raptores nesta quarta-feira (21), a Polícia Rodoviária Federal informou que já recebeu novas denúncias sobre oficinas que supostamente também praticam adulteração em caminhões. Quatro dos 14 detidos na operação eram donos de oficinas no Espírito Santo

“Depois da divulgação recebemos denúncias por e-mail e telefone. São pessoas que percebem movimentação diferente em uma oficina próxima e estão nos ajudando nessa investigação”, afirmou o superintendente da PRF Wyllis Lyra.

PRF recebe novas denúncias de oficinas irregulares após operação

Ainda de acordo com a PRF, todas as informações serão cuidadosamente checadas pela equipe de investigação. “Em alguns locais, enviamos uma equipe para fazer uma primeira averiguação. Os resultados foram encaminhados para o Ministério Público para ver que medidas podem ser tomadas para que seja feita uma busca mais detalhada”, disse Lyra.

Para o superintendente, a operação Raptores terá outras fases, provavelmente com mais mandados de prisão e de busca e apreensão. “A quantidade de presos nessa primeira fase refletiu a nossa cautela porque não podemos restringir a liberdade de alguém sem ter provas do envolvimento dessa pessoa”, explicou.

Ele disse ainda que as informações que a equipe de investigação já tem será confrontada com as versões fornecidas pelos detidos.

Operação Raptores: 14 detidos no país por suspeita de participação em organização criminosa que adulterava caminhões. (Divulgação / MPES)

A OPERAÇÃO

Quatro pessoas foram presas no Espírito Santo na manhã desta quarta-feira (21), em uma operação da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público Estadual (MP-ES). Eles fazem parte de uma quadrilha responsável por alterar o eixo de carretas no Espírito Santo, de forma que os veículos passavam a circular com limite de peso além do permitido por lei.

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Na prática, segundo as investigações, os veículos tinham a capacidade de carga aumentada de forma clandestina e sem passar por diversos critérios e exigências dos órgãos de fiscalização, levando risco para as estradas federais e ocasionando acidentes. As modificações afetam partes importantes dos veículos, como freios, pneus e outros sistemas. 

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