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Publicado em 15 de outubro de 2024 às 12:19
Preso pela morte de Silvestre Falcão Santana, encontrado sem vida e com marcas de agressão no corpo dentro do apartamento na Praia do Morro, em Guarapari, no último domingo (13), Marcelo Souza Moreira, de 21 anos, conhecia o psicólogo desde a infância. O jovem, que confessou o assassinato durante a abordagem policial quando foi detido na segunda-feira (14), era “pessoa de confiança” da vítima. A informação foi divulgada pela Polícia Civil em coletiva de imprensa realizada na manhã desta terça-feira (15).>
A Polícia Civil trata o crime como latrocínio: para a corporação, Marcelo matou Silvestre para roubar itens, como uma caminhonete e cartões de crédito de Silvestre. Por ter proximidade com a vítima, o jovem usou um computador que estava no apartamento para imprimir as senhas de cada um dos cartões. No fim de semana, ele chegou a comprar roupas e até alianças, e saiu com a namorada para procurar terreno para comprar. >
Segundo a titular do Departamento Especializado de Investigações Criminais (Deic) de Guarapari, Rosane Cysneiros, o jovem preso na segunda-feira (14) já recebeu, inclusive, apoio na clínica do psicólogo. Na última vez em que passou por atendimento no local, ele decidiu sair, porque achava que havia regras em excesso. >
Rosane Cysneiros
Delegada titular da Deic de GuarapariSegundo a Polícia Civil, Marcelo Souza Moreira tem passagens e internações por crimes cometidos desde a adolescência. Ele saiu do presídio pela última vez em agosto deste ano. Após o assassinato de Silvestre Falcão Santana, ele voltou a ser preso e encaminhado ao Centro de Detenção Provisória (CDP) de Guarapari. >
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A Polícia Civil considera que o crime foi premeditado. As outras pessoas que estavam no carro no momento da prisão, segundo a polícia, não têm relação com o planejamento ou execução do crime. Ainda de acordo com Rosane Cysneiros, o suspeito não demonstrou arrependimento e contou em detalhes como o crime aconteceu.>
“Na sexta-feira, a vítima o levou para Guarapari. O suspeito tinha costume e frequentava a casa do psicólogo. Ele cometeu o crime de forma cruel e não aparenta arrependimento. Não demonstrou nenhum tipo de valor à vítima”, complementa. >
O assassinato aconteceu às 22h12, segundo depoimento do suspeito à polícia. Nos dias seguintes, antes da prisão, o suspeito esteve em uma festa de dia das crianças e até em cultos religiosos. A Polícia Civil informou ainda que Marcelo Souza Moreira usou os cartões de crédito para adquirir roupas e até um par de alianças para presentear a namorada. Ele tinha a intenção de comprar um terreno em Village do Sol, Guarapari, segundo a polícia. O suspeito deve ser indiciado por latrocínio.>
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