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Publicado em 15 de outubro de 2024 às 13:49
A morte do psicólogo Silvestre Falcão Santana, de 56 anos, não abalou e sequer gerou um sentimento de arrependimento no suspeito do crime, identificado como Marcelo Souza Moreira, de 21 anos. Após o latrocínio, que aconteceu por volta das 22h de sexta-feira (11), o jovem esteve com a namorada em uma festa de Dia das Crianças no sábado (12), em dois cultos no fim de semana e chegou a comprar roupas e alianças. Conforme a Polícia Civil, o suspeito pretendia adquirir um terreno no bairro Village do Sol, em Guarapari, município onde aconteceu o crime. O latrocínio ocorreu no apartamento da vítima, na Praia do Morro.>
Todos os produtos foram comprados usando os cartões de crédito de Silvestre. Marcelo teve acesso às senhas dos cartões, uma vez que havia proximidade entre a vítima e o criminoso. Segundo a Polícia Civil, o cartão de crédito usado para as compras era ilimitado e o suspeito sabia disso.>
Em coletiva de imprensa realizada na manhã desta terça-feira (15), a titular do Departamento Especializado de Investigações Criminais (Deic) de Guarapari, delegada Rosane Cysneiros, explicou que entre o assassinato na sexta-feira (11) e a prisão na segunda (14), o suspeito esteve em alguns lugares, usando a caminhonete da vítima como meio de transporte.>
Rosane Cysneiros
Titular do Deic de GuarapariA Polícia Civil trata o crime como latrocínio, ou seja, Marcelo matou Silvestre para roubar itens como a caminhonete e os cartões de crédito. O suspeito tinha uma "intenção patrimonial", segundo a delegada.>
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Marcelo Souza Moreira, de 21 anos, foi abordado enquanto dirigia o veículo da vítima. Ele estava com cartões, celular, cordão, pulseira e relógio. Estavam no carro, além do suspeito: A namorada dele, uma jovem de 20 anos, a tia dela, de 54 anos, uma bebê de um ano e uma adolescente de 14 anos. O suspeito informou à polícia que as outras pessoas não tinham relação com o crime.>
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