Publicado em 18 de janeiro de 2019 às 00:06
Quatro dias após o ataque no Morro do Moscoso, em Vitória, que resultou no assassinato de três pessoas e deixou outras duas feridas, a Polícia Civil identificou novos suspeitos de envolvimento no ataque. Na última terça-feira (16), a polícia havia informado que Alan Rosário de Oliveira, 30 anos, e Rafael Batista Lemos, 24 anos, são apontados como líderes da ação e estão sendo procurados.>
O crime aconteceu na noite de segunda-feira (14) em uma praça na parte alta do Morro do Moscoso, conhecida como Poeirão, localizada no limite com a Piedade. Mais informações sobre os novos suspeitos serão informados em uma coletiva de imprensa que acontecerá na manhã de hoje.>
De acordo com informações preliminares, os policiais receberam cerca de 20 denúncias anônimas diferentes sobre os criminosos. Apesar da ajuda, a polícia não descarta a hipótese de que moradores do bairro também estariam colaborando com os criminosos.>
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No local do crime, foram identificadas cápsulas de munições de três calibres diferentes. O material foi encaminhado para a perícia a fim de que fossem realizados os exames de balística.>
OS SUSPEITOS>
Como o Gazeta Online publicou na terça-feira, os dois suspeitos já identificados - que ainda estão foragidos - fazem parte do grupo que tenta tomar a região e são acusados de participação nas mortes dos irmãos Ruan e Damião Reis, em março, e de Walace de Jesus, que era braço direto do então chefe do tráfico na Piedade, o João Paulo Ferreira Dias, que está preso.>
Do grupo detido em julho de 2018, Alan e Rafael são os que ainda estão foragidos. O alvo deles seria um rival que não voltou para a prisão depois de uma saída temporária.>
As informações iniciais apontaram dois indivíduos que lideraram esse ataque. Todo histórico deles já era investigado por nós e também possuem mandados de prisão em aberto. Trata-se do Alan Rosário de Oliveira e Rafael Batista Lemos. O intuito desse ataque, liderado por eles, era exterminar um rival que se evadiu do sistema prisional em dezembro de 2018, disse Janderson Lube.>
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DENÚNCIAS>
O delegado chefe do Departamento Especializado de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), José Lopes, pediu o apoio da população com informações sobre os procurados e reforçou a dificuldade de agir nessa região de mata.>
Gostaria de agradecer a quem acreditou no nosso trabalho. Continuem, porque vamos prender todo mundo. A população a que nos dirigimos é carente e tem medo de ser reconhecida. Eu não sei quem liga (por causa do sigilo). Mas peço que as pessoas não brinquem. Tem o aplicativo também e o site do Disque-Denúncia, lembrou.>
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