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Menina de 12 anos é vítima de bala perdida no meio da rua em Vitória

Menina de 12 anos é vítima de bala perdida no meio da rua em Vitória

A vítima está internada no Hospital Infantil. É o segundo caso de bala perdida em menos de 24h

Publicado em 12 de fevereiro de 2019 às 13:44

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Pronto Socorro do Hospital Infantil de Vitória. (Fernando Madeira)

Uma menina de 12 anos ficou ferida após ser atingida por uma bala perdida no Morro do Romão, em Vitória, no final da noite desta terça-feira (12). A jovem foi atingida no meio da rua enquanto voltava da casa de uma tia. Ela está internada no Hospital Infantil e não corre risco de morte. É o segundo caso de bala perdida na Capital em menos de 24 horas. 

De acordo com investigações do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), o caso aconteceu por volta das 22 horas. A menina de 12 anos, que mora no Romão, estava junto com uma irmã de 14 anos quando sentiu uma forte queimação no corpo e caiu no meio da rua.

A irma mais velha percebeu que a mais nova estava com a roupa ensanguentada, encontrou a marca de tiro e correu atrás da mãe, pedindo ajuda. A menina acabou sendo socorrida por um morador que passava na rua. Ela foi levada para o Hospital São Lucas e posteriormente para o Hospital Infantil, onde segue internada.

Menina de 12 anos é vítima de bala perdida no meio da rua em Vitória

De acordo com a mãe da adolescente, as meninas não ouviram nenhum disparo de arma de fogo. Ela explicou que o bairro não está em conflito e tem tempo que não ouve falar de tiroteio na região.

A mãe contou também que a filha de 12 anos precisou passar por uma cirurgia. A bala foi parar na bexiga da jovem. A adolescente não corre risco e está fora de perigo, mas ainda está internada. Ainda não há previsão de alta.

CRIANÇA DE TRÊS ANOS BALEADA

Na tarde desta segunda-feira (12), uma menina de 3 anos foi atingida por uma bala perdida enquanto tomava café na varanda de casa no bairro Santo Antônio, em Vitória, às 17h30. Durante o tiroteio, o jovem Henrique Salles Siqueira, 26 anos, foi morto com um tiro na cabeça. A menina foi levada para o hospital pelos familiares.

Testemunhas contaram à Polícia Militar que um grupo de homens conversava no meio da rua Dayse Messias de Lima quando Henrique e um comparsa teriam chegado em uma moto vermelha. Henrique usava uma máscara da série “La Casa de Papel” na hora do crime. Da garupa, ele desceu atirando contra um jovem que estava na rua.

O alvo teria revidado e um dos tiros atingiu a cabeça de Henrique, que morreu no local. O piloto da moto fugiu. Investigadores do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) apuram de onde partiu o disparo que atingiu a menina.

Aos policiais civis, testemunhas contaram que Henrique teria perseguido o rival, que correu até o quintal da casa que a menina mora. O imóvel não tem muro. Ao subir a escada que dá acesso à entrada da casa, no segundo andar, o alvo de Henrique revidou os tiros, acertando a cabeça do jovem. Nesse momento, um disparo atingiu o abdômen da menina. Um carro que estava na garagem também foi atingido. O alvo dos disparos de Henrique conseguiu fugir.

Homicídio na Prainha de Santo Antonio, Vitória. (Marcelo Prest)

SOCORRO

A avó da criança, uma manicure de 49 anos, estava dentro de casa quando foi procurada pela neta. “Quando entendi que ela tinha sido baleada, tentei estancar o sangue e desci para pedir ajuda com ela no colo”, relembrou.

Gritando por socorro, a avó e a menina foram levadas de carro por um vizinho ao Pronto-Atendimento de São Pedro. De lá, a menina foi encaminhada por uma ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) para o Hospital Infantil. Ainda na noite desta segunda-feira, a garota foi submetida a uma cirurgia. Segundo a avó dela, o quadro de saúde é estável.

No local do crime, peritos encontraram seis cápsulas no chão. Duas delas são de pistola calibre 380. A arma usada por Henrique teria sido furtado. Com ele, peritos encontraram um pente de pistola carregado. O calibre não foi informado.

O caso será investigado pela Delegacia Especializada de Homicídios de Proteção à Pessoa (DHPP) de Vitória.

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Com informações de Isaac Ribeiro e Mayra Bandeira

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