> >
Mãe sonhou com filho ensanguentado antes de acidente na Serra

Mãe sonhou com filho ensanguentado antes de acidente na Serra

O corpo de Alexandre Bazilio Ferreira, de 22 anos, foi liberado na manhã deste domingo (7)

Publicado em 7 de julho de 2019 às 19:29

Ícone - Tempo de Leitura 0min de leitura
Alexandre Bazilio Ferreira, de 22 anos, é uma das vítimas do acidente entre carro e carreta em Carapina, na Serra. (Arquivo pessoal)

Na semana que sofreu um acidente de ônibus, a auxiliar de serviços gerais Rosiane Bazílio, 42 anos, sonhou que encontrava o filho ensanguentado. “Eu sonhava que ele havia sofrido um acidente e que o encontrava sujo de sangue”, lembrou a mãe, enquanto liberava o corpo do filho no Departamento Médico Legal (DML), na manhã deste domingo (7).

O corpo teve que ser liberado por meio digital pois a mãe não conseguiu entrar para fazer o reconhecimento visual devido o choque da notícia.

Ele é uma das três vítimas do acidente envolvendo um carro de passeio e uma carreta carregada de abóboras que aconteceu na noite deste sábado (6), em Carapina, na Serra.

Ele contou pra onde iria?

Meu filho havia trabalhado e quando chegou em casa ficou em dúvida se sairia ou não à noite. Eu disse pra ficar em casa e descansar. Mas ele disse que no domingo estaria de folga e como ia sair com amigos, nem o carro da garagem tirou. Fui dormir mais tranquila porque sabia que não estava dirigindo.

Como recebeu a notícia da morte do Alexandre?

A vizinha veio até minha casa e disse para irmos à casa da mãe do Gabriel, que também morreu no acidente e eu não sabia. Ele e meu filho eram amigos. Achei estranho pois era cedo demais, foi quando falaram que Alexandre tinha sofrido um acidente. Perguntei em qual hospital ele estava, aí uma amiga me disse logo “Não vou mentir pra você, ele morreu”.

O que passou na sua cabeça na hora?

Minha vida acabou. Meu filho, meu único filho. Eu lembrei do sonho que tive em que ele aparecia ensanguentado após sofrer um acidente. Sonhei depois que sofri um acidente, na segunda-feira, em Nova Venécia, em que o ônibus parou em uma ribanceira.

Como era o seu filho?

Este vídeo pode te interessar

Um amor de pessoa, me ajudava, dedicado, tranquilo, era parceiro. Minha vida agora acabou.

Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem

Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta

A Gazeta integra o

The Trust Project
Saiba mais