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Investigação aponta que três facções se uniram em Cariacica contra o PCV

Investigação aponta que três facções se uniram em Cariacica contra o PCV

MPES realizou uma operação nesta terça-feira (25), para combater o grupo, e cumpriu quatro mandados de prisão temporária

Publicado em 25 de novembro de 2025 às 13:27

Investigação aponta que três facções se uniram em Cariacica contra o PVC; entenda
Operação foi deflagrada nesta terça-feira (25), com cumprimento de quatro mandados de prisão temporária   Crédito: Divulgação | MPES

Uma investigação do Ministério Público do Espírito Santo (MPES) identificou a atuação conjunta entre integrantes do Terceiro Comando Puro (TCP), Primeiro Comando da Capital (PCC) e Associação Família Capixaba (AFC). De acordo com o órgão, o principal objetivo da união entre as três facções era estruturar uma frente de resistência contra possíveis ataques de grupos rivais ligados ao Primeiro Comando de Vitória (PCV).

As informações foram divulgadas nesta terça-feira (25), durante Operação Ordem e Progresso. A ação foi realizada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), com apoio da Secretaria de Estado da Justiça (Sejus), do Núcleo de Inteligência da Assessoria Militar do MPES e da Polícia Militar. 

Ao todo, foram cumpridos quatro mandados de prisão temporária e mandados de busca e apreensão em 10 endereços no município de Cariacica e um em Vitória, além de diligências realizadas em celas ocupadas por investigados atualmente presos. Os nomes dos criminosos não foram divulgados.

A investigação apontou que essas facções teriam estabelecido uma aliança voltada à cooperação e ao fortalecimento de suas posições no complexo de comunidades da região de Mata da Praia, em Cariacica, que abrange as localidades conhecidas como “Buraco do Sapo”, Dom Bosco, Nova Valverde, Nova Brasília, Santa Cecília e Rio Branco.

Investigação aponta que três facções se uniram em Cariacica contra o PVC; entenda
Ação contou com agentes do Gaeco, PM e Sejus Crédito: Divulgação | MPES

Ainda conforme o MPES, as investigações mostraram evidências de uma articulação criminosa organizada, denominada Progresso Complexo, na qual os integrantes deliberavam sobre a gestão do tráfico de drogas na região, coordenavam ações ilícitas e promoviam a arrecadação de recursos destinados à aquisição de drogas e armas.

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