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Crime há mais de 3 anos: quem mandou matar assessor de deputado no ES?

Crime há mais de 3 anos: quem mandou matar assessor de deputado no ES?

Mario André, que trabalhava como assessor de gabinete do deputado estadual Capitão Assumção (PL), foi morto a tiros dentro de padaria em Itapuã, Vila Velha

Publicado em 28 de março de 2024 às 09:20

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Mario André do Carmo Morandi estava em uma padaria quando foi assassinato nesta terça-feira (7), em Vila Velha
Mario André do Carmo Morandi estava em uma padaria quando foi assassinato em Vila Velha. (Reprodução | Facebook)

A morte do policial militar da reserva Mario André do Carmo Morandi, ocorrida em julho de 2020, está a poucos meses de completar quatro anos e ainda não se sabe quem foi o mandante do crime. Mario André, que trabalhava como assessor de gabinete do deputado estadual Capitão Assumção (PL), foi morto a tiros dentro de uma padaria em Itapuã, Vila Velha, na tarde do dia 7 de julho daquele ano. Quatro pessoas foram presas desde então, um adolescente foi apreendido, mas o mandante do crime ainda não foi identificado.

Moradores relataram ter ouvido cinco disparos de arma de fogo na época do crime. Testemunhas ainda contaram que o crime teria sido cometido por indivíduos que passaram em um carro preto. O veículo, inclusive, do modelo Toyota Corolla, foi encontrado queimado na Rodovia Leste-Oeste horas após a morte de Mario André.

Procurada pela reportagem de A Gazeta, a Polícia Civil informou, na quarta-feira (27), que o caso segue sendo investigado pela Divisão Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Vila Velha, que ainda apura o "possível mandante do crime".

Em nota, a corporação informou que dois suspeitos permanecem detidos, enquanto outros dois, que também haviam sido presos, estão em liberdade. A situação do adolescente apreendido não foi informada. A investigação do caso é de responsabilidade da Polícia Civil, uma vez que a Polícia Militar só tem atribuição em caso de crime militar — o que não se aplica nessa questão.

Como foi o crime

Tiroteio causou tumulto em Itapoã, em Vila Velha
Tiroteio causou tumulto em Itapuã, em Vila Velha. (Internauta | A Gazeta)

Em outubro de 2020, o delegado da Polícia Civil Tarik Souki explicou como foi a dinâmica do crime. Segundo o delegado, os assassinos disseram que contratariam serviços advocatícios de Morandi. Pensando que atenderia um cliente, o policial militar da reserva foi, então, à padaria. Os criminosos pararam o veículo, observaram o local e identificaram a vítima, de acordo com o delegado. Após a identificação, dois deles teriam ido em direção à padaria, enquanto o motorista do carro deu uma volta no quarteirão.

De acordo com o delegado, o motorista do carro aproveitou para manobrar, enquanto os dois suspeitos entraram armados na padaria e executaram a vítima. Todos fugiram no carro modelo Toyota Corolla.

Linha do tempo do crime:

  • 7/7/2020: Mario André do Carmo Morandi foi morto dentro de uma padaria em Vila Velha, e os criminosos fugiram em um carro
  • 7/7/2020: Horas após o crime, o carro utilizado para fuga dos suspeitos foi encontrado. O Toyota Corolla foi incendiado e deixado na Rodovia Leste-Oeste
  • 30/10/2020: Durante a "Operação Emaranhado", quatro pessoas foram presas e um adolescente foi apreendido, todos suspeitos de participação no crime. Os nomes dos envolvidos não foram detalhados
  • 14/10/2021: Um ano e três meses após o crime, A Gazeta voltou a perguntar à Polícia Civil sobre o crime, mas o mandante não havia sido identificado até aquele momento
  • 18/11/2022: Mais de dois anos após o crime, A Gazeta voltou a perguntar à Polícia Civil sobre o crime, mas o mandante não havia sido identificado ou preso

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