Publicado em 18 de janeiro de 2018 às 03:00
O medo de estar com o celular grampeado pelo ex-marido fez com que a médica Milena Gottardi Tonini comprasse, escondida, um outro aparelho para se comunicar com familiares e a advogada dela, durante o processo de divórcio. A afirmação é do irmão da vítima, Douglas Gottardi Tonini, durante depoimento, ao qual o Gazeta Online obteve acesso com exclusividade.>
Em audiência nesta última terça-feira (16), no Fórum Criminal de Vitória, Douglas contou que acompanhou todo o processo de divórcio entre Milena e Hilário Frasson. Segundo ele, o policial civil era possessivo e não aceitava a separação.>
Por este motivo, quando Douglas recebeu a notícia, na Espanha, de que a irmã havia sido assassinada, ligou o crime ao ex-marido, apesar de ser informado por um amigo, inicialmente, que se tratava de um assalto.>
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Ainda segundo Douglas, a irmã relatava sentimento de perseguição de Hilário a todo momento e, além de se disfarçar para ir até a advogada, ainda comprou outro celular, sem que Hilário soubesse.>
Outro ponto ressaltado pelo irmão de Milena em depoimento é que Hilário falou, em algumas ocasiões, sobre crimes cometidos pelo pai no interior do Espírito Santo. Por isso, diz que sentia medo que pudesse acontecer algo de grave com a médica e os sobrinhos, visto que Hilário já havia relatado vontade de tirar a própria vida.>
Douglas finalizou o depoimento relatando que a irmã dizia não sofrer agressões físicas, mas psicológicas, e que todas as vezes que Hilário disse ter influência, era no sentido da briga por bens e a guarda dos filhos do casal.>
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