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Casal suspeito de matar bebê em Vila Velha tem prisão preventiva decretada

Casal suspeito de matar bebê em Vila Velha tem prisão preventiva decretada

Mãe e padrasto da menina de um ano e seis meses foram presos após criança ser deixada morta na UPA de Riviera da Barra, na noite do último sábado (10), com sinais de violência

Publicado em 13 de maio de 2025 às 09:40

A mãe foi identificada como Paula Nazarett dos Santos Barbosa, 31 anos, e o namorado dela como José Wilson Guimarães Júnior, de 38 anos
Paula Nazarett dos Santos Barbosa, 31 anos, e José Wilson Guimarães Júnior, de 38 anos Crédito: Acervo Pessoal

A Justiça decretou a prisão preventiva de José Wilson Guimarães Júnior, de 38 anos, e de Paula Nazarett dos Santos Barbosa, 31, o padrasto e da mãe de Agatha Ester Santos Barbosa, de um ano e seis meses, deixada morta na UPA de Riviera da Barra, em Vila Velha, na noite do último sábado (10). O homem deixou a menina no local alegando que ela estaria passando mal, com infecção preexistente, mas a criança já estava morta, segundo a Polícia Civil. Os dois foram autuados em flagrante por homicídio qualificado com 'emprego de meio insidioso ou cruel contra menor de 14 anos'.

A Polícia Civil disse que Agatha apresentava sinais de violência. Segundo a corporação, um laudo do médico legista do Instituto Médico Legal (IML), da Polícia Científica, apontou que as lesões encontradas na menina são incompatíveis com causas naturais ou queda, sendo compatíveis com traumas provocados por terceiros.

Agatha Ester Santos Barbosa
Agatha Ester Santos Barbosa Crédito: Acervo Pessoal

Conforme boletim da Polícia Militar, José Wilson tem medidas protetivas pela Lei Maria da Penha contra ele. A Secretaria de Estado da Justiça (Sejus), disse que a mulher está no Centro Prisional Feminino de Cariacica. Já o padrasto, se encontra no Centro de Triagem de Viana.

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A reportagem de A Gazeta tenta contato com a defesa do casal e este espaço segue aberto para um posicionamento. 

Relembre o caso

Em entrevista por telefone à TV Gazeta, a madrinha da criança contou que viu a afilhada na última quinta-feira (8) e que ela estava passando mal, com infecção urinária e diarreia. "Ela estava com uma infecção no sangue e na urina. Tomou o último remédio na quinta-feira à noite, prescrito para sete dias de tratamento. As perninhas, os bracinhos, tudo estava limpinho (sem machucados). Só estava com diarreia", disse a madrinha.

Vizinhos da mãe, ouvidos pela reportagem, disseram que a mãe e o namorado saíram de casa com a menina depois que ela teve falta de ar.

Segundo boletim de ocorrência da Polícia Civil, o namorado teria levado a criança à unidade de saúde alegando essa infecção preexistente e que ela estaria passando mal, mas a vítima já chegou morta ao local. O médico legista do IML comunicou à polícia que, baseado em uma perícia preliminar, havia lesões no corpo, com hematomas principalmente na região do tórax.

"As lesões no corpo da menina eram graves e compatíveis com agressões por terceiros, descartando quedas acidentais ou doenças naturais", informa o documento. No registro policial, é informado que o legista não iria finalizar o laudo no mesmo dia.

Ainda no boletim, após receber essas informações do legista, uma equipe da Polícia Civil saiu em captura da mãe da criança e do seu companheiro. O caso segue em investigação na Divisão Especializada de Homicídios e Proteção à Mulher (DHPM).

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