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Publicado em 3 de junho de 2025 às 11:58
Imagens registradas por câmeras de videomonitoramento (veja acima) mostram o momento em que um carro, um Jeep Compass branco, invade a calçada e atinge a grade de um condomínio residencial, no bairro Jardim da Penha, em Vitória, na madrugada do último domingo (1º). O impacto foi tão forte que destruiu boa parte da estrutura metálica que cercava o Edifício Saint Gean, na Avenida Aristóbulo Barbosa Leão. Após o acidente, o veículo deixou o local, mesmo com a frente completamente amassada. O motorista e os demais ocupantes do automóvel não foram identificados. >
A colisão assustou os moradores do prédio, que acordaram com o barulho. “Parecia um caminhão capotando, muito som de ferro batendo. Só vi a frente do carro branco”, contou a cabeleireira Luciana Luppe, de 60 anos, que é subsíndica do condomínio. Ela relata que o motorista ainda arrancou com o veículo após a batida. “Eles arrancaram com o carro e arrastaram a estrutura, quebrando mais partes da grade que cercam o portão", relatou.>
Vários moradores desceram até a frente do prédio para verificarem os danos. Segundo Luciana, a Polícia Militar foi acionada e chegou a comparecer ao local. "Alguém chamou a PM, ficou um pouco, analisou a situação e foi embora", disse. Os moradores, então, compartilharam os vídeos nas redes sociais. Ela informou que o carro seria alugado, mas não há confirmação por parte da polícia.>
Luciana disse que o impacto da colisão deixou a entrada do prédio vulnerável. “Jardim da Penha já é perigoso, imagina agora com a grade quebrada. Estou avisando no grupo de moradores para fecharem as portas”, disse a subsíndica do condomínio. Segundo ela, os residentes do edifício já estão orçando o prejuízo, que pode passar dos R$ 10 mil. A cabeleireira é dona de um salão de beleza que fica ao lado do local atingido. “Por sorte não acertou meu comércio".>
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A Polícia Militar confirmou que foi acionada, e disse que policiais foram ao local, constataram o fato e "realizaram patrulhamento preventivo, mas os envolvidos não foram localizados", disse, em nota.>
Também procurada por A Gazeta, a Polícia Civil informou que a vítima registrou o boletim na Delegacia Regional de Vitória e o caso seguirá sob investigação do Distrito Policial do município, que trabalhará para que os suspeitos sejam identificados e responsabilizados. "A população tem um papel importante nas investigações e pode contribuir com informações de forma anônima através do Disque-Denúncia 181. O anonimato é garantido e todas as informações fornecidas são investigadas", reforçou.>
A subsíndica do condomínio relatou que foi a uma delegacia para registrar um boletim de ocorrência, mas foi orientada a procurar diferentes unidades da Polícia Civil. . "Fui mandada de uma delegacia para outra, sem conseguir atendimento", disse Luciana. >
Sobre a queixa da moradora, a Polícia Civil disse que nenhuma unidade policial civil pode se recusar a registrar um boletim de ocorrência, mesmo que não tenha atribuição para investigar o crime reportado. O policial civil deve realizar o primeiro atendimento, orientar o notificante e tomar as providências iniciais. Em relação ao atendimento prestado, à Polícia Civil esclarece que qualquer cidadão que se sinta prejudicado pode dirigir-se à Corregedoria e formalizar a denúncia para que o caso seja analisado.>
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