Publicado em 18 de setembro de 2019 às 15:27
Depois de episódios violentos nos últimos dias, como tiroteios e suspeitos andando livremente armados na praça principal, o bairro Itararé, em Vitória, teve o policiamento reforçado. Segundo a Polícia Militar, o patrulhamento foi intensificado na região. Moradores e comerciantes confirmam que perceberam o aumento da presença policial no bairro, mas reclamam que esse movimento ocorre somente quando acontecem situações de repercussão.>
Na manhã de hoje, a reportagem do Gazeta Online esteve no local e observou uma base móvel da PM estacionada em uma das rotatórias da praça principal do bairro. Quarta-feira é dia de feira e o local estava bastante movimentado por comerciantes e moradores, e a presença da Polícia Militar passou uma sensação de segurança, de acordo com as pessoas ouvidas pela reportagem. Ninguém quis se identificar.>
No entanto, foram unânimes em criticar o fato do policiamento ser reforçado somente quando situações violentas ocorrem no local. A praça foi alvo da violência na última semana, quando tiroteios assustaram os frequentadores do espaço de lazer. Na última segunda-feira (16), a reportagem da TV Gazeta flagrou uma criança passando uma arma para outra pessoa a luz do dia.>
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Segundo o tenente Antony Moraes Costa, da comunicação da Polícia Militar, o policiamento foi reforçado na região. A base móvel, que antes ficava das 12h às 21h, agora permanece no bairro por um período maior: das 7h às 22h. Fora da permanência da estrutura, outras viaturas fazem rondas no local. Além disso, outros setores da corporação também intensificaram os trabalhos na região.>
"O comando do 1º batalhão intensificou o policiamento ali. Força Tática, policiamento de área, uma equipe que atua em áreas elevadas, tem o contato com as lideranças comunitárias. A base móvel que que começa às 7h e vai até às 22h", disse.>
A reportagem também entrou em contato com a Secretaria de Segurança Pública para buscar mais informações a respeito dos últimos episódios de violência no bairro, mas, o órgão alegou não ter fonte disponível para entrevista.
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