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Rivas, o rei da pipa, morre em Vila Velha aos 68 anos

Publicado em 19 de março de 2020 às 11:17

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Faleceu na madrugada desta quinta-feira (19/03/2020), o comerciante Rivaldete Luiz da Trindade. Conhecido em todo o Espírito Santo apenas como Rivas, era um dos maiores entusiastas da cultura de empinar pipas. Ele mantinha um loja especializada em pipas há mais de 20 anos e organizou dezenas de torneios e atividades ao longo dos anos, sobretudo em Vila Velha, onde vivia. 

Jeferson Luiz da Trindade, um dos filhos de Rivas, conta que o pai passou mal durante a noite, procurou o hospital e faleceu pouco tempo depois. "Até ontem (18) ele estava bem, mas passou mal e avisou à família de que iria para o hospital. Pouco tempo depois faleceu. Ainda não temos detalhes do que pode ter acontecido", explicou o filho, muito emocionado. As primeiras informações indicam que Rivas foi vítima de um infarto. 

Rivas  em imagem de 2019, posa com pipas de sua produção . (Ricardo Medeiros)

Rivas era militar da reserva da Marinha. As competições anuais de pipa organizadas por ele chegavam a juntar 2 mil pessoas. 

Em 2019, durante uma das entrevistas que Rivas concedeu ao jornal A Gazeta, ele contou um pouco da paixão pelas pipas e como o crescimento das cidades havia transformado as antigas brincadeiras de criança. 

"Hoje está meio complicado porque não está se vendendo tanto como antes. Entre vários fatores, pela especulação imobiliária, que diminuiu o número de lugares para soltar pipas. Também, infelizmente, criou-se um preconceito contra adultos que brincam com isso porque as pessoas pensam que são vagabundos", lamentou o militar da reserva.

Rivas em fotografia de 2005, para reportagem de A Gazeta . (Fábio Vicentini)

Estima-se que Rivas tenha produzido mais de 100 mil pipas para venda em sua loja, no bairro Cristóvão Colombo.

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Rivaldete Luiz da Trindade, proprietário da Rivas Pipas, falando sobre os cuidados ao soltar as pipas (Gildo Loyola)

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