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Óleo no ES: manchas chegam à praia de Itaúnas, diz Marinha

Óleo no ES: manchas chegam à praia de Itaúnas, diz Marinha

No Espírito Santo, as manchas de óleo atingiram primeiro o balneário de Guriri, em São Mateus, município vizinho a Conceição da Barra, no final da última semana. Neste domingo (10) a Marinha informou, por nota, que os resíduos foram encontrados em Itaúnas

Publicado em 10 de novembro de 2019 às 20:39

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Praia de Itaúnas, Parque Estadual de Itaúnas. (Yuri Barichivich)

As manchas de óleo que atingiram as praias do Nordeste do país e que chegaram, no final da última semana, à praia de Guriri, em São Mateus, no Norte do Espírito Santo, atingiu a praia de Itaúnas, em Conceição da Barra, município vizinho a São Mateus e que fica na divisa com a Bahia. A informação foi passada pela Marinha do Brasil (MB) em nota enviada à imprensa no final da tarde deste domingo (10).

De acordo com a nota, "neste sábado (9), na Ilha de Santa Bárbara, arquipélago de Abrolhos (BA), foram encontrados e recolhidos, por equipes do Rádio Farol da MB, cerca de 1,3 kg de resíduos compostos por fragmentos de óleo, resquícios de algas e areia. Hoje, não foi observada nova presença oleosa em Abrolhos".

Ainda segundo informações da Marinha, os Estados de Ceará, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Sergipe e Paraíba estão com as praias limpas. "As seguintes localidades permanecem com vestígios de óleo, com ações de limpeza em andamento: Japaratinga, Barra de São Miguel, Coruripe e Feliz Deserto, em Alagoas; Ilha de Poldros, no Maranhão; Ponta dos Tubarões e Cassange, na Bahia; e Itaúnas e Guriri, no Espírito Santo", diz a nota.

Até o momento, a Marinha informou que mais de 4.800 militares da corporação, 34 navios, sendo 30 da Marinha e 4 da Petrobras, 22 aeronaves, sendo 11 da MB, 6 da Força Aérea Brasileira (FAB), 3 do Ibama e 2 da Petrobras, além de 5.000 militares e 140 viaturas do Exército Brasileiro (EB), 140 servidores do Ibama, 80 do ICMBio e 440 funcionários da Petrobras atuam nessa operação.

De acordo com o levantamento feito pelo Ibama, foram contabilizadas, aproximadamente, 4.400 toneladas de resíduos de óleo retirados das praias nordestinas, até o dia de hoje. A contagem desse material não inclui somente óleo, mas também é composta por areia, lonas, EPI (Equipamentos de Proteção Individual) e outros materiais utilizados para a coleta. O descarte é feito pelas Secretarias de Meio Ambiente dos Estados.

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A gravidade, a extensão e o ineditismo desse crime ambiental, segundo a Marinha, exigem constante avaliação da estrutura e dos recursos materiais e humanos empregados, no tempo e na quantidade que for necessária. A MB informou que quem avistar óleo nas praias deve ligar para o Disque 185!.

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