Publicado em 3 de abril de 2018 às 17:51
O Ministério Público Federal no Espírito Santo (MPF/ES) instaurou inquérito civil para apurar a possível omissão da Polícia Rodoviária Federal (PRF) na fiscalização do quilômetro 79 da BR 259, onde houve deslizamento de pedras no dia 6 de fevereiro, interditando as pistas totalmente por 26 dias. O trecho segue em obras de contenção da encosta.>
Após a liberação de meia pista, no dia 2 de março, o tráfego passou a funcionar no sistema de pare e siga apenas para veículos com até 10 toneladas. Porém, alguns veículos não autorizados estavam furando o bloqueio e passando pelo local.>
O procedimento foi instaurado após o superintendente regional do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) no Espírito Santo, André Luiz Albernaz Martinez, também relatar a fuga de veículos da fiscalização da balança móvel instalada na rodovia e das ameaças recebidas pelos servidores que atuam no local.>
O Gazeta Online mostrou em reportagem em fevereiro deste ano um esquema montado por caminhoneiros para furar blitz na BR 259. Reveja vídeo:>
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Essa ação dos caminhoneiros para burlar a fiscalização de pesagem foi flagrada por agentes do próprio Dnit. >
Além disso, o interventor judicial Giovani Borgo Sardi que atua no Dnit, nas questões relacionadas à BR 259, informou ao MPF sobre a deficiência da fiscalização policial no trecho.>
Para o MPF, a possível falta de fiscalização policial dá certeza de impunidade aos infratores e aumenta ocorrências, gerando danos à rodovia e aos seus usuários. A notada carência na atuação policial exige que sejam adotadas medidas para minimizar os riscos decorrentes de sua ausência no trajeto da BR 259, diz a portaria que instaurou o inquérito.>
OUTRO LADO>
Acionada pela reportagem do Gazeta Online, a PRF informou por meio de nota que não foi notificada e não teve acesso a inquérito do MPF-ES. Por isso, o órgão estaria impossibilitado de emitir manifestação acerca de possível ausência/omissão de fiscalização em rodovias federais no ES.>
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