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Tragédia em Linhares: George não sabe que polícia revelou crimes

Tragédia em Linhares: George não sabe que polícia revelou crimes

Defesa quer ver inquérito para se manifestar

Publicado em 24 de maio de 2018 às 02:56

Georgeval Alves na prisão Crédito: Reprodução

Embora todos os capixabas tenham acordado ontem com a notícia de que para a polícia o pastor George Alves, 36, estuprou, agrediu e queimou o filho Joaquim Alves Salles, de 3 anos, e o enteado Kauã Salles Butkovsky, de 6, o próprio investigado ainda não sabe da reviravolta que o caso teve. A informação é da junta de advogados voluntários, que defendem o pastor.

De acordo com os advogados, George ainda não tem conhecimento das informações que a polícia passou para a imprensa. Eles disseram também que não possuem informações de como o pastor está se comportando na cadeia.

Uma das advogadas, Milena Freire, afirmou que a junta não irá se manifestar até ter acesso a todo conteúdo do inquérito.

“Só iremos falar quando tivermos acesso ao inquérito. Estamos empenhados em ter essas informações agora. Não sei dizer como o George está. O que sei é que ele ainda não teve conhecimento do que foi passado pela polícia para a mídia hoje (quinta)”, disse, ao telefone.

Desde a prisão de George, no dia 28 de abril, um grupo de cinco advogados capixabas e mineiros fazem a defesa de George. Uma das advogada, que faz parte do grupo e preferiu não se identificar, disse que todos são voluntários. Um dos profissionais é o mineiro Rodrigo Duarte, que também é pastor.

LIBERDADE

Um pedido de habeas corpus feito pelos advogados foi negado no dia 4 de maio pelo no Tribunal de Justiça do Espírito Santo (TJES), na decisão do Desembargador substituto Júlio César Costa de Oliveira.

No dia 18 de maio, após o pedido de prorrogação da prisão de George, os advogados disseram que já esperavam por isso. O advogado Helbert Gonçalves, que faz parte da junta, informou na ocasião que a defesa irá tomar providências em relação ao pedido de prorrogação da prisão do pastor.

Outro pedido feito pela junta de advogados que também foi negado foi de uma perícia particular. O pedido foi protocolado no dia 4, na 16ª Delegacia Regional de Linhares e negado pela Polícia Civil.

“Foi feito um requerimento, mas de imediato foi indeferido. Vamos ver o que o inquérito concluiu”, disse Helbert, na ocasião. Os motivos da recusa não foram divulgados.

SEJUS

Procurada, a Secretaria Estadual de Justiça (Sejus) informou que George continua abrigado em uma cela do Centro de Detenção Provisória de Viana II. A Sejus não informou se ele será transferido para uma cela separada.

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