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Teste do coronavírus não vai ser feito em todos os pacientes

Teste do coronavírus não vai ser feito em todos os pacientes

Há critérios específicos que são considerados antes de submeter uma pessoa com sintomas gripais a exames do novo vírus

Publicado em 19 de março de 2020 às 14:48

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Exame de sangue: teste para verificar a presença do coronavírus será feito em grupos específicos de pacientes. (Divulgação/ Ministério da Saúde)

O aumento do número de casos do novo coronavírus (Covid-19) a cada dia, e agora com morte confirmada no país, eleva também o grau de preocupação das pessoas que apresentam sinais gripais (febre e sintomas respiratórios). Ao primeiro espirro, já vem à mente o desejo de saber se está ou não doente. Contudo, os testes para a nova doença não serão feitos em todos que tiverem um quadro gripal. 

Para preencher os critérios do Ministério da Saúde e ser submetida ao teste, a pessoa precisa, além de manifestar os sintomas gripais, ter chegado recentemente de uma viagem ao exterior ou ter tido contato direto com um dos casos confirmados do novo coronavírus.  Também estão no grupo as pessoas que apresentarem síndrome respiratória aguda, que se caracteriza pela falta de ar, respiração ofegante e, principalmente entre os idosos, até perda de consciência.

O secretário estadual da Saúde, Nésio Fernandes, esclarece que testar toda a população é inviável,  tanto porque rede pública e particular não teriam capacidade para avaliar a totalidade de pessoas com síndromes gripais, quanto pelo fato de ser uma medida pouco efetiva.

Isso porque em 85% dos casos de coronavírus os sintomas são leves, e a recomendação é o isolamento domiciliar. Norma que deve ser adotada por qualquer pessoa com sinais gripais. Até por isso, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) publicou uma portaria que determina o afastamento social de pessoas nessas condições por 14 dias. Para tanto, basta um médico, da rede pública ou particular, conceder um atestado. 

INVESTIGAÇÃO

Outro grupo que será testado, mas desta vez para uma investigação da Sesa, é o de pessoas em unidades de saúde que tiverem um quadro gripal, mas sem relatos de contato com contaminados ou de viagem ao exterior. O monitoramento será feito por amostragem pelas próximas três semanas. 

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O trabalho deverá definir o nível de transmissão do coronavírus no Espírito Santo: se é comunitária sustentada, quando não é mais possível estabelecer de quem partiu a contaminação; ou se permanecerá no nível local, em  que uma pessoa é infectada em contato direto com outra aqui no Estado. Foi o caso do paciente de Linhares infectado por que havia chegado de uma viagem à Inglaterra. 

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