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Relembre 19 casos de incêndios que aconteceram no Centro de Vitória

Relembre 19 casos de incêndios que aconteceram no Centro de Vitória

Curto-circuito é uma das grandes causas da maioria dos eventos, além de incêndios criminosos

Publicado em 15 de junho de 2018 às 16:04

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Loja no Centro de Vitória fica completamente destruída após incêndio. (Ricardo Medeiros)

Na noite desta quinta-feira (14), um incêndio de grandes proporções atingiu uma loja das Casas Bahia, na Avenida Princesa Isabel, Centro de Vitória. O Corpo de Bombeiros combateu as chamas, que destruíram completamente o estabelecimento.

Apesar de ser sempre algo impressionante, incêndios como este pelo Centro de Vitória, seja em edifícios, lojas e até pela vegetação local, acontecem com alguma frequência e assustam os moradores da Capital. 

Veja outros 19 casos de incêndio de grandes proporções que aconteceram na região.

1988 - AVENIDA JERÔNIMO MONTEIRO

Incêndio em lojas da Jerônimo Monteiro 

Incêndios no Centro de Vitória. (Reprodução/Jornal A Gazeta )

Em setembro de 1988 um incêndio destruiu três lojas na Avenida Jerônimo Monteiro. O fogo também começou à noite e causou prejuízos incalculáveis. O início do fogo aconteceu em um depósito de bordados e se espalhou por lojas próximas.

Na ação foram necessários seis viaturas, sendo quatro autobombas-tanque, um autocomando de área e um auto busca e salvamento, além de 60 soldados. Seis rádios patrulhas, um pelotão de choque e policiais da Companhia de Trânsito, além de bombeiros voluntários.

Após cerca de duas horas de ação dos bombeiros, as chamas foram controladas. As causas do incêndio são desconhecidas, mas na época houve especulações sobre um curto-circuito.

1994 - VILA RUBIM

Incêndio causa pânico e fere dezenas de pessoas

 

Incêndio de grandes proporções deixa dezenas de feridos na Vila Rubim, em 1994. (Reprodução/Jornal A Gazeta)

Em julho de 1994 um incêndio causou pânico e feriu dezenas de pessoas na Vila Rubim. Vinte toneladas de fogos de artifício e barris de pólvora, que estavam estocadas em três andares da Casa Sempre Rica, explodiram. O fogo durou mais de três horas e destruiu 110 boxes da Vila Rubim, 30 lojas e sete veículos estacionados no local. Dezenas de pessoas sofreram queimaduras e outros ferimentos.

Com o impacto de duas explosões, carros foram jogados e vidraças de janelas quebraram a uma distância de 150 metros. O Corpo de Bombeiros chegou ao local 20 minutos após tudo acontecer, e a falta de hidrantes no Mercado da Vila Rubim atrasou o início do combate às chamas.

Corpos em chamas, grades das janelas retorcidas no meio da avenida, carros incendiando e pessoas pisoteadas foram as primeiras cenas presenciadas por cerca de 15 voluntários que iniciaram o socorro às vítimas. Parte da marquise e a placa da Casa Sempre Rica foram lançadas a 200 metros ferindo um homem que passava pela Avenida Elias Miguel.

1997 - MORRO NO CENTRO

Fogo destrói vegetação de morro no Centro

 

Incêndios no Centro de Vitória. (Reprodução/Jornal A Gazeta )

Em agosto de 1997 um incêndio destruiu mais de 60 mil metros quadrados de vegetação no Morro da Vigia, no Centro, próximo ao parque Gruta da Onça, que só não foi atingido por conta de um aceiro que a Prefeitura de Vitória havia aberto na época pela possibilidade de incêndios por conta de estiagem. 21 homens do CB atuaram no combate ao fogo. 

Alunos de uma escola próxima foram dispensados por conta de fumaça e fuligem, que foi em grande quantidade durante as primeiras horas do incêndio. Os moradores afirmaram, na época, que alguns alunos costumavam por fogo no mato, provocando pequenos incêndios. No entanto, o Corpo de Bombeiros afirmou que o fogo teve início em uma propriedade rural, provavelmente pela ação de terceiros.

1998 - MORRO DA FONTE GRANDE

Incêndio atinge Morro da Fonte Grande

Incêndios no Centro de Vitória. (Reprodução/Jornal A Gazeta )

Em julho de 1998 um incêndio atingiu a região do Morro da Fonte Grande e um helicóptero foi necessário para ajudar a conter as chamas. Foram 20 bombeiros na ação e o fogo também iniciou em uma propriedade rural próxima da reserva, causado por um grupo de meninos que brincavam no local. Após oito horas de trabalho, os bombeiros conseguiram controlar as chamas.

2000 - FÓRUM DE VITÓRIA

Fogo e destruição no Fórum de Vitória

 

Incêndios no Centro de Vitória. (Reprodução/Jornal A Gazeta )

Em janeiro de 2000 um incêndio criminoso no Fórum de Vitória destruiu a maior parte dos processos de homicídios que estavam no Cartório da 1ª Vara Criminal de Vitória. O Corpo de Bombeiros levou cerca de duas horas para conseguir controlar as chamas. Peritos da Polícia Civil e dos bombeiros encontraram uma garrafa de álcool que teria sido usada para provocar o incêndio, descartando assim qualquer possibilidade de curto-circuito.

Fogo destrói mercadorias em loja de eletrodomésticos

Incêndios no Centro de Vitória. (Reprodução/Jornal A Gazeta )

Em dezembro do mesmo ano, o fogo destruiu mercadorias em uma loja de eletrodomésticos na Avenida Florentido Avidos, Centro de Vitória. Parte do estoque e os computadores da loja Brasimac foram danificados. Na época, vizinhos informaram que o fogo começou na madrugada e destruiu principalmente a parte de trás da loja. Os bombeiros foram acionados e conseguiram apagar as chamas antes que atingissem outros estabelecimentos.

2001 - PRÉDIO DA EMBRATEL

Prédio da Embratel pega fogo no Centro

 

Incêndios no Centro de Vitória. (Reprodução/Jornal A Gazeta )

Em novembro de 2001 o prédio da Embratel também foi atingido por um incêndio. O fogo se alastrou pelo segundo andar do edifício e provocou pânico nos funcionários de limpeza, mas o Corpo de Bombeiros conseguiu controlar as chamas rapidamente. O motivo, segundo os funcionários, teria sido o contato do tiner da impressora com a fiação do prédio. Três carros do CB isolaram duas das três vias da Av. Jerônimo Monteiro e entraram no prédio quebrando janelas do segundo andar.

2002 - FOGO EM EDIFÍCIO

Incêndio em edifício no Centro assusta moradores

Em fevereiro de 2002 o Edifício Esplanada Beira-Mar, na Avenida Beira Mar foi atingido por um incêndio que causou pânico nos moradores. O foto teria iniciado em um dos apartamentos por conta de uma guimba de cigarro. O fogo não atingui outros apartamentos, mas segundo moradores a fumaça atingiu o local e o calor fez com que vidraças quebrassem. As chamas foram combatidas por Policiais Militares e pelos próprios moradores.

Incêndio destrói loja em Vitória

Em abril, loja Arapuã, na Vila Rubim, foi completamente destruída depois que assaltantes provocaram um incêndio. O fogo foi controlado pelos bombeiros e, além da Arapuã, a loja Avelar Móveis teve R$ 100 mil de prejuízo. Toda a energia elétrica do bairro foi cortada.

Incêndio destrói o Mercado da Capixaba

Mercado da Capixaba, no Centro de Vitória. (Edson Chagas)

Ainda em 2002, no mês de setembro um incêndiu atingiu o prédio do Mercado Capixaba, que pertence ao patrimônio histórico da Capital do Estado. Parte da construção foi destruída após o fogo, que começou com um curto-circuito na loja Spozer, na Avenida Jerônimo Monteiro. Após cerca de duas horas de trabalho dos bombeiros, o fogo foi controlado.

Fogo em escritório do edifício Rural Bank parou o trânsito por quase três horas

Incêndios no Centro de Vitória. (Reprodução/Jornal A Gazeta )

No mês de novembro, um incêndio em um escritório de contabilidade no 11º andar do Edifício Rural Bank, na Praça Oito, parou o trânsito na Capital por quase três horas. O fogo também começou por conta de um curto-circuito em um computador. Os funcionários sentiram o cheiro de queimado, esvaziaram a sala e avisaram a administração do edifício.

O ponto chave deste fato é que, no escritório ao lado do que pegava fogo, um adolescente e uma criança estavam presos. Os dois acompanhavam um tio, contratado pela firma para pintar as portas da sala. Ao ser informado do incêndio, o encarregado geral do condomínio, Murilo Rocha Azevedo, subiu as escadas e com uma mangueira de emergência começou a controlar o fogo até a chegada dos bombeiros. Em vinte minutos, uma equipe do resgate da corporação subiu ao escritório e concluiu o serviço.

2004 - VILA RUBIM

Novo incêndio na Vila Rubim destrói barracas de camelôs

Incêndios no Centro de Vitória. (Reprodução/Jornal A Gazeta )

Em abril de 2004 um novo incêndio na Vila Rubim destruiu barracas de camelôs na Praça Manoel Rozindo, mas não houve vítimas. O Corpo de Bombeiros foi acionado, mas quando chegou ao local, o fogo já havia sido controlado com por um carro da prefeitura, que fazia a limpeza das ruas.

2007 - INSS

Prédio do INSS é atingido por incêndio

Incêndios no Centro de Vitória. (Reprodução/Jornal A Gazeta )

Em dezembro de 2007 um prédio antigo do INSS da Avenida Getúlio Vargas, no Centro de Vitória foi atingido por um incêndio provocado por moradores de rua que ocupavam o imóvel. O fogo foi controlado rapidamente.

2009 - LOJA NO CENTRO

Incêndio atinge loja no Centro de Vitória

Em abril de 2009 um incêndio de grandes proporções atingiu o prédio da eletrônica Strauch, na Av. Jerônimo Monteiro, que funcionava há quase 80 anos. Além do estabelecimento de eletrônicos, o edifício abriga lojas de material de cama, mesa e banho, além de instrumentos musicais. Edifícios vizinhos foram evacuados a avenida foi interditada pelos bombeiros até que a situação fosse controlada. Não há informações sobre o motivo do incêndio.

Sete carros destruídos pelo fogo

Em junho, sete carros foram destruídos pelo fogo na garagem do Edifício Pallas Center Bernardo Coutinho, no Centro de Vitória. O incêndio começou em um dos veículos e se alastrou pelo subsolo do edifício comercial e causou medo entre funcionários do local. Depois de aproximadamente três horas de trabalho dos bombeiros, o fogo foi controlado. A perícia afirma que as chamas começaram em uma picape Saveiro que estava com defeito e o dono tentava concertar.

2010 - SALA DA PGE

Incêndio atinge sala no edifício Fábio Ruschi

Em dezembro de 2010 um incêndio atingiu o 10º andar do edifício Fábio Ruschi, em que se localiza a Procuradoria Geral do Estado. O fogo teria começado durante a madrugada e logo foi controlado pelos bombeiros. Um computador e um ar condicionado foram danificados, e ninguém se feriu.

Incêndio destrói galpão de lojas na Vila Rubim

Em 2010, outro incêndio de grandes proporções atingiu o Mercadão Vila Rica, na Vila Rubim, no Centro de Vitória. O Corpo de Bombeiros passou a noite trabalhando para que os focos de chamas se apagassem. Um galpão com lojas de pescaria, embalagens e condimentos foi completamente destruído.

Foram utilizadas três viaturas dos bombeiros, além de cinco carros-pipa da prefeitura e cerca de 30 bombeiros atuaram na ocorrência.

2017 - PRÉDIO DO IAPI

Prédio ocupado por sem-teto sofre incêndio

Incêndios no Centro de Vitória. (Reprodução/Jornal A Gazeta )

Em junho de 2017 o prédio do IAPI, que era ocupado por famílias sem-teto, foi atingido por um incêndio e deixou uma moradora de 53 anos ficou ferida. O fogo destruiu um apartamento no 5º andar e a mulher teve queimaduras em várias partes do corpo. Ela foi socorrida e lavada em estado grave para um hospital de Vitória pela equipe do Samu. Os ocupantes contaram que ela não tinha fogão, então cozinhava em um fogareiro improvisado e teria deixado uma garrafa de álcool liquido ao lado do fogo, acarretando o incêndio. O apartamento foi isolado pelo Corpo de Bombeiros e a Defesa Civil foi ao local.

Prédio é evacuado após incêndio em apartamento de Vitória

Incêndio atingiu um apartamento do edifício Aldebaran, no Centro de Vitória, no ano passado. (Bernardo Coutinho )

Em outubro, o Edifício Aldebaran, no Centro de Vitória, foi atingido por um incêndio no 19º andar. Dezenas de moradores buscaram refúgio, mas o incidente não deixou feridos. Algumas pessoas inalaram fumaça e um membro do CB precisou de atendimento. O trabalho para conter as chamas durou mais de quatro horas e contou com a colaboração da Guarda Municipal e do Samu. Uma botija de gás pode ter sido o início do problema. O chefe de operações do CB, tenente Sandderson Dias, explicou na época que um problema no sistema hidráulico do prédio dificultou a ação da equipe. Como não havia pressão na água, cerca de 15 mangueiras foram levadas ao 19º andar pelas escadas.

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