Repórter / [email protected]
Publicado em 16 de junho de 2025 às 13:58
“Como acontece um novo acidente com um mesmo carro, a mesma pessoa, no mesmo local?”, questionou a dona de casa que teve a frente da sua residência atingida por um automóvel no bairro Santo Antônio, em Colatina, no Noroeste do Espírito Santo, na noite de domingo (15). Segundo Glória Peter Teixeira, de 50 anos, o condutor é o mesmo que bateu com o carro no imóvel dela em outubro do ano passado, uma trágica coincidência. >
Poucos momentos antes do acidente, o filho de Glória, um adolescente de 13 anos, estava sentado no sofá perto da parede. No momento do acidente, felizmente, não havia ninguém no local. “Ele havia acabado de sair do sofá quando essa parede toda caiu em cima do sofá e no chão, abalando a estrutura da casa. Eu não sei explicar como fiquei, como ficou meu estado emocional. Meu filho gritou, chorou”, disse a dona de casa em entrevista à TV Gazeta Noroeste.>
Gloria Peter Teixeira
Dona da casaSegundo a Polícia Militar, a passageira ferida foi socorrida por populares e levada para o Hospital Estadual Sílvio Avidos, em Colatina. Não foram fornecidos mais detalhes sobre o estado de saúde dela. A corporação afirmou que o carro, um Volkswagen Passat, estava com o licenciamento vencido.>
A Prefeitura de Colatina informou, em nota, que o proprietário da casa precisa acionar a Defesa Civil Municipal para que seja realizada uma avaliação técnica do imóvel. >
>
A Polícia Civil afirmou que nos acidentes em que não há vítimas fatais e nenhum detido em flagrante, mas ocorre lesão corporal, a legislação exige a manifestação da vítima quanto ao interesse em iniciar uma ação penal. >
“A Polícia Civil orienta a vítima a dirigir-se à delegacia de seu bairro de residência ou diretamente à Delegacia de Infrações Penais e Outras (Dipo) para registrar uma representação contra o autor, utilizando o boletim do acidente, registrado pela PMES, como uma das provas”, finalizou.>
Foi numa tarde de domingo, no dia 18 de outubro, quando aconteceu o primeiro acidente. Glória contou que ficou desesperada e achou que a estrutura iria desabar, por conta do impacto e do barulho. Alguns objetos dentro da casa também foram danificados. >
“Naquela hora, achei que tudo tinha desabado. Eu entrei em pânico e em desespero, gritei por minutos sem parar, até que consegui me controlar, abri o portão para a minha família e me socorreram. O meu medo era que o meu filho estivesse em casa, na sala, e tivesse acontecido alguma coisa”, disse a dona de casa.>
*Com informações da repórter Carolina Silveira, da TV Gazeta Noroeste>
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rápido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem.
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta