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Prédio do Hospital Infantil de Vitória atende 3 mil crianças por mês

Prédio do Hospital Infantil de Vitória atende 3 mil crianças por mês

O governo do Estado avalia fechar o prédio onde hoje funciona o Infantil de Vitória. Ainda não foi definido se os serviços serão transferidos ou se será construído um novo hospital

Publicado em 5 de setembro de 2019 às 15:47

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Prédio onde funciona o Hospital Infantil de Vitória pode ser fechado. (Internauta)

O prédio do Hospital Infantil de Vitória, em Santa Lúcia, que pode ser

, atende em média  3 mil crianças por mês, que vem de todas as regiões do Espírito Santo e até de outros Estados. De janeiro de 2018 a julho de 2019, foram 63 mil pacientes que receberam atendimento na unidade.

O governo do Estado avalia fechar o prédio onde hoje funciona o Infantil de Vitória, que tem uma estrutura precária. Ainda não foi definido se os serviços serão transferidos para outras unidades ou se será construído um novo hospital.

Antiga, a unidade do Infantil de Vitória foi inaugurada em 1935 e, desde 2014, funciona sem o alvará do Corpo de Bombeiros e da Vigilância Sanitária.

O hospital é referência em atendimento de urgência e emergência para crianças em traumas ortopédicos, escoliose grave, neurocirurgia, tratamento contra o câncer, tratamento de queimados, osteogênese imperfeita (conhecida como doença dos ossos de vidro), DST/ Aids, asma grave, fibrose cística e doenças metabólicas.

Em média são internados 4,1 mil pacientes por ano no Infantil de Vitória, que tem 121 leitos. No pronto-socorro, transferido há dois anos para o Hospital da Polícia Militar (HPM), o atendimento médio anual é de 48,3 mil pacientes. Em todo o hospital, que inclui a sede em Santa Lúcia e o pronto-socorro no HPM, são realizados em média 325,1 mil exames laboratoriais e de imagem por ano. O setor de oncologia, que chegou a ter um princípio de incêndio nos últimos dias, também vai ser levado para o HPM, aumentando a quantidade de leitos de 29 para 45.

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Pelo prédio ser antigo e pelas características da construção, a Secretaria de Estado da Saúde, a Sesa, diz que não vale a pena fazer uma reforma estrutural na unidade, que funciona sem alvará do Corpo de Bombeiros. Enquanto não transfere os serviços médicos para outros hospitais, a Sesa restaura a rede elétrica da instituição para reduzir os riscos para pacientes e funcionários.

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