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Por dentro do Cais das Artes: vídeo mostra o nível do abandono

Por dentro do Cais das Artes: vídeo mostra o nível do abandono

A obra está parada desde maio de 2015 e desde então é objeto de disputas judiciais. Enquanto não há uma decisão, os equipamentos sofrem ação da maresia

Publicado em 14 de março de 2018 às 19:43

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Uma visita realizada pela comissão de Cultura da Assembleia Legislativa do Espírito Santo, na tarde desta quarta-feira (14), mostrou muita ferrugem e abandono no canteiro de obras do Cais das Artes, na Enseada do Suá, em Vitória. A imprensa foi chamada para o anúncio da visita, mas foi proibida de entrar no imóvel.

 

A obra está parada desde maio de 2015 e desde então é objeto de disputas judiciais. O Gazeta Online já mostrou imagens de corrosão, rachaduras e aparelhos estragados feitas durante uma perícia em outubro de 2016.

O deputado Josias Da Vitória (PPS), vice-presidente da Comissão de Cultura, informou que vai entrar com uma denúncia no Ministério Público Estadual e no Ministério Público de Contas contra o Estado, que é responsável pela obra. Serão enviadas na denúncia todas as fotos e vídeos capturados durante a visita.

ABANDONO

A perícia foi pedida pelo consórcio Andrade Valladares-Topus e faz parte demanda judicial da empresa, que assumiu a obra após a mineira Santa Bárbara, que começou o projeto em 2010, falir. O consórcio diz ter fica no prejuízo com a obra.

O laudo tem objetivo de apurar o real cenário da obra e detalhar gastos e investimentos entre o consórcio e o Instituto de Obras Públicas do Estado do Espírito Santo (Iopes).

A deterioração observada durante a perícia se deve à proximidade com o mar e consequente exposição dos materias à maresia. A perícia alerta que providências urgentes devem ser tomadas para que os equipamentos no local sejam protegidos contra erosão.

“Além dos equipamentos instalados e estocados, existem inúmeros materiais metálicos estocados nos almoxarifados do canteiro de obras do Cais das Artes que estão sujeitos à corrosão devido à proximidade com o ambiente marinho”, diz o texto pericial.

O documento sugere que as obras sejam retomadas imediatamente para que os custos com recuperação dos equipamentos não aumentem ainda mais. Mas não detalha quanto dinheiro precisaria ser gasto para o reinício.

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