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Podcast Vidas Bandidas: conheça os bastidores da produção

Podcast Vidas Bandidas: conheça os bastidores da produção

A série Vidas Bandidas reúne em três episódios as tramas de criminosos que marcaram o jornalismo policial no Espírito Santo

Publicado em 5 de setembro de 2019 às 21:21

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Confira como ouvir o podcast Vidas Bandidas. (Marcelo Franco)

A série Vidas Bandidas, lançada nesta quarta-feira (05), no Gazeta Online, reúne em três episódios as tramas de criminosos que marcaram o jornalismo policial no Espírito Santo contadas em um novo formato: os podcasts.

A plataforma do podcast reúne áudios e edição. "Hoje quando falamos em ações no mundo digital, o áudio se torna uma frente importante. E agora, com os recursos do site novo, surgem os estímulos para uma produção diferente de conteúdos, como notícias e entretenimento, tendo novas narrativas e se tornando mais interessante para os usuários", descreve o diretor de Marketing e Desenvolvimento Digital, André Furlanetto.

Confira abaixo o primeiro episódio da série:

O jornalista Sullivan Silva, idealizador do produto Vidas Bandidas, contou como surgiu a ideia. "Acho que foi a ideia que me encontrou. No ano passado fui a Itapina, distrito de Colatina, e durante a viagem conheci a história de um pistoleiro que lá viveu e de uma casa mal assombrada. Na semana seguinte, um amigo meu me mostrou duas reportagens antigas de outros crimes marcantes do Estado. No trabalho, os funcionários do Cedoc me mostraram que este ano completava 50 anos a publicação das reportagens de Pedro Grosso, um dos criminosos que está na série. Pensei em recontar essas histórias e sugeri a série", detalhou Sullivan.

Foi um mês e meio de apuração e produção até que a série ficasse pronta. "Consumimos muitos filmes, séries na TV e novelas com histórias policiais que são ficção. Por que não contar acontecimentos reais de outra forma? Por isso sugeri os podcasts. Na reportagem há desde uma versão de Robin Hood até assassinos lembrados por terem muitas mulheres, em décadas em que a criminalidade não é como a de hoje, com forte influência do tráfico de drogas", observou Sullivan.

A realidade de um passado se repaginou por meio da tecnologia. "Nesse material utilizamos as técnicas de storytelling, para que essa história baseada em fatos reais tivesse pitadas de ficção, o que ajuda também na reconstituição dos relatos. Um outro fator importante são os depoimentos de jornalistas que atuaram na coberturas desses criminosos. Ao se aproximar dessas histórias, a gente consegue ficar mais perto da vida desses homens, a maioria negros, e entender um pouco mais do sistema. Essa série colocou todo mundo - polícia, grupo de extermínio e bandidos - junto numa relação sem julgamento de valor", explica o roteirista André Félix.

O produto final garante ao leitor situações graves, engraçadas e até íntimas de personagens que marcaram as páginas policiais das décadas de 50, 60 e 70 no Estado. A proposta é que este seja o primeiro de outras tantas facetas da internet utilizadas no Gazeta Online. "Esse foi verdadeiramente um trabalho coletivo: tecnologia, conteúdo , roteiro , rádio , marketing emprestando o melhor de suas habilidades para desenvolver um produto novo . O aprendizado foi muito grande e rápido", pontuou Furlanetto.

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