Publicado em 23 de fevereiro de 2018 às 11:25
A noite desta quinta-feira (23) foi marcante para a família Galvão. Unidos desde o começo da graduação, pai e filha se formaram, juntos, em Enfermagem. O pai, Romildo Galvão, de 45 anos, já era técnico em enfermagem, mas foi motivado pela filha, Isabela Zabin Galvão, 23 anos, a fazer o curso superior.>
No início Isabela fazia Fisioterapia, mas durante o curso descobriu que a Enfermagem estava no sangue. A jovem pediu a transferência de cursos e caiu de paraquedas na sala do pai.>
Durante os anos de graduação a dupla foi a atração da faculdade. Isabela contou que, em alguns momentos, ser colega de sala do pai era garantia de boas risadas. Ele tapava meu ouvido na aula quando era sobre sistema reprodutor, era muita brincadeira. A faculdade inteira nos conhece. Somos queridos, disse Isabela.>
Para Romildo, a experiência foi indescritível. Foi um período de grande aprendizado. As pessoas falam que precisamos acompanhar os estudos dos filhos, eu levei isso bem ao pé da letra, contou o pai emocionado.>
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Além de acompanhar a filha de perto, Romildo afirmou que a presença de Isabela durante a graduação foi de extrema importância para a formação dele. Além de ter sido muito gratificante, muito intenso, vivemos um período de ajuda mútua. Sempre um dando força para o outro, incentivando a continuar, afirmou.>
Isabela disse também que o fato de o pai já exercer a profissão já que Romildo já era técnico em enfermagem ajudou muito durante a formação. Ele me deu muita força. Como ele já conhecia a prática, foi meu professor dentro de casa. Me ensinou, me ajudou, fez tudo para mim. Quando tínhamos aulas práticas ele era o meu porto seguro, contou Isabela.>
Incentivo>
Isabela foi peça chave para que Romildo conquistasse um diploma de curso superior. Ele contou que além de incentivar, a filha correu atrás de toda a burocracia. Ela fez minha inscrição, minha matrícula, me deu a maior força para fazer o curso, disse.>
Além do apoio Isabela dividiu com o pai todos os momentos da vida acadêmica. Eu não só acompanhei ela de perto. Ela foi minha colega de sala, de estágio, e agora é minha colega de profissão, contou Romildo.>
Para a filha, tudo aconteceu como devia acontecer, no tempo certo e de um jeito proveitoso para os dois. Parece que foi plano de Deus. Tudo aconteceu de um jeito perfeito.>
Emoção>
Romildo, emocionado, contou que não conseguia descrever a sensação de se formar junto com a filha. Já é emocionante para um pai ver um filho se formar. Mas fazer parte, acompanhar e chegar nesse momento juntos é fenomenal, disse.>
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