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Museu Mello Leitão: 2% do acervo de botânica é de novidades cientificas

Museu Mello Leitão: 2% do acervo de botânica é de novidades cientificas

O número é maior do que a porcentagem de novidades científicas do Jardim Botânico do Rio de Janeiro, que tem a maior coleção de plantas catalogadas

Publicado em 26 de junho de 2019 às 00:18

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Leonardo Ingento, pesquisador do Museu de Biologia Professor Mello Leitão mostra material de pesquisa armazenado de forma especial. (Carlos Alberto Silva)

Os números de materiais disponíveis para pesquisa no Museu de Biologia Professor Mello Leitão (MBML), em Santa Teresa chamam a atenção. Atualmente o local conta com duas coleções principais a de zoologia que conta com mais de 120 mil animais armazenados em mais de 40 mil frascos ou gavetas - neste caso, eles são empalhados e a de botânica.

Em um prédio mais aos fundos do parque fica a coleção de botânica. Lá, 54 mil plantas estão catalogadas e disponível para pesquisa. E uma marca orgulha quem trabalha com a coleção: entre as 54 mil plantas catalogadas desde a época de Augusto Ruschi - ecologista e fundador do museu - 2% corresponde à novas descobertas.

“A título de comparação, no Jardim Botânico do Rio de Janeiro, onde está a maior coleção de botânica do país, com cerca de 600 mil espécies, só 1,2% é de novidades científicas. Ou seja, no nosso acervo temos mais novidade científicas”, comemora Josiene Rossini, pesquisadora do museu.

Conheça partes do museu que não são abertas ao público:

Um material tão frágil e valioso está guardado em condições especiais de temperatura e umidade, para evitar, por exemplo, a ação de insetos. Em um prédio perto deste que abriga a coleção de botânica, está localizada a coleção de zoologia. O pesquisador Leonardo Ingento brinca dizendo que os animais são como livros a serem consultados.  “Quando estamos pesquisando, usamos esses animais. É como se fossem livros, o local onde os armazenamos é a nossa biblioteca”, compara.

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Essa “biblioteca” fica em uma área restrita do museu e só pode ser visitada por pesquisadores ou cientistas. E eles vêm de todas as partes do país e do mundo.

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