Publicado em 21 de julho de 2018 às 21:42
A motociclista que foi atingia por uma linha de pipa com cerol nesta sexta-feira (20) na BR 101, próximo ao viaduto de Carapina, na Serra, precisou levar 17 pontos no ferimento. Camila Toledo, que é atendente de farmácia, mostrou o curativo que os médicos do Hospital Jayme Santos Neves tiveram que fazer.
Só senti a hora que uma coisa quente chegou no meu pescoço e eu fui com a minha mão tirar. Na hora que eu tirei já estava a linha com cerol, com cordão e sangue jorrando, sangue descendo. Foi quando eu joguei a moto pro acostamento para poder parar e ver o que aconteceu, disse Camila Toledo.
A calça e a camisa que Camila vestia no momento do acidente ficaram cheias de sangue. A moto também ficou suja. Eu pedi a Deus para eu não morrer, porque eu tenho um filho e só pensava nele. Na hora, eu só pensava que ia morrer, porque o sangue não parava de jorrar, completou Camila.
A linha com cerol cortou o cordão de prata, que é mais fino, mas não conseguiu atravessar o pingente do cordão - que leva o nome dela. Para Camila, foi um milagre. Estava fazendo a sutura, o médico disse: é mocinha, não era pra você estar aqui agora não. Eu acho que se eu estou viva hoje, pelo corte, é porque Deus tem um propósito na minha vida.
Segundo informações divulgadas pelo G1 Espírito Santo, a moto da Camila não tem a antena que corta a linha da pipa, usada para proteger o motociclista. Agora ela disse que vai instalar o equipamento.
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