O Espírito Santo vem recebendo cota reduzida da vacina BCG desde fevereiro deste ano. A vacina BCG protege contra as formas mais graves da tuberculose e deve ser tomada pelo recém-nascido, de preferência ainda nos primeiros meses de vida.
Procurada pela reportagem, a Secretaria de Estado de Saúde (Sesa) explicou que todos os municípios recebem o mesmo percentual de vacinas baseado na sua população de crianças menores de um ano. Com o quantitativo reduzido, todos são afetados.
Em julho, o Estado solicitou 15 mil doses da vacina, mas somente 10.400 foram entregues pelo Ministério da Saúde. Para aqueles que precisam e ainda não encontram a BCG nos postos de saúde, a única alternativa é aguardar o envio de mais frascos. A orientação da Sesa é evitar circular com o recém-nascido em locais aglomerados até que o seja vacinado.
Geralmente os bebês são vacinados ainda na maternidade. Cada frasco é contido por 10 ou 20 doses da vacina e tem validade de apenas 6 horas após a abertura.
A vacinação já na maternidade permite um maior aproveitamento dessas doses, já que há maior quantidade de bebês, evitando desperdícios.
MINISTÉRIO DA SAÚDE
Em nota, o Ministério da Saúde informou que antes de serem encaminhados aos estados, os lotes da vacina BCG são analisados pelo Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS) e, devido a parte do estoque ainda estar sob análise, o quantitativo autorizado no mês de julho foi reduzido.
Sobre os demais meses, o Ministério da Saúde não informou o motivo do repasse menor.
A análise O INCQS serve para manter o controle e segurança das vacinas antes de serem disponibilizadas para a população. Como indicação de solução do problema para os municípios com baixo de estoque da vacina, o Ministério de Saúde sugere que os profissionais de saúde façam o agendamento da vacinação, considerando que o prazo de validade da BCG é de apenas seis horas, a fim de otimizá-la.
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