Publicado em 15 de setembro de 2019 às 09:40
A missa de 2 anos da morte da médica Milena Gottardi foi marcada por muita comoção. A celebração aconteceu na manhã deste domingo (15), na Paróquia Nossa Senhora do Rosário de Fátima, no Bairro de Fátima, da Serra. >
A médica foi brutalmente assassinada em setembro de 2017. O ex-marido de Milena, Hilário Frasson, é apontado pelo Ministério Publico do Espírito Santo (MPES) como mandante do crime.>
A mãe de Milena, Zilca Gottardi, e o irmão Douglas Gottardi, que assumiu a guarda das filhas de Milena, estiveram na igreja. Visivelmente emocionados, eles estavam acompanhados das filhas da médica.>
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"São dois anos em que não sabemos se é verdade. Não conseguimos acreditar. Nós estamos sempre sentindo a presença dela no coração, aliviando. A nossa vida tem sido muito difícil, muito sofrida. Olhando para as crianças, é aí que nosso coração dói mais porque são as crianças que estão precisando muito dela. A pequenininha porque sente a falta daquele abraço gostoso e a maior está na pré-adolescência e sente a saudade da palavra amiga, daquela mãe que você pode confiar e perguntar as coisas. Então, é uma dor que a gente não sabe nem expressar. A saudade só aumenta, os dias vão passando e a gente continua acreditando que ela está trabalhando e vai voltar", comentou Zilca Gottardi.>
A missa começou às 8h30 e foi celebrada pelo padre Pedro Luchi. Antes de iniciar a celebração, o sacerdote lembrou que celebrou o casamento de Hilário e Milena, há 14 anos.>
"Essa semana toda foi uma semana complicada. Porque volta tudo o que aconteceu naquela semana trágica. A gente fica triste. Resolvemos vir assistir à Missa porque o padre Luchi sempre esteve presente na nossa vida. É um momento que a gente se reúne e ora pela alma dela", disse Douglas>
O tio de Milena, Geraldo Gottardi, cobra celeridade da Justiça e diz que a sobrinha tem medo de ter que ficar com o pai caso Hilário seja solto.>
"É muita tristeza. Não é brinquedo essas meninas (filhas da Milena) saberem que não tem mãe. Pai nunca tiveram. Mas a Milena era uma mãe maravilhosa. É muito difícil essa data. Não tem mais como eles recorrerem e eles estão recorrendo, adiando. Estamos querendo que seja definido a data do julgamento. As provas são suficientes. Nós não vemos Justiça há dois anos. Está arriscado de alguém conceder um habeas corpus e soltá-lo", disse Geraldo.>
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