> >
Mansão na Praia do Canto ocupada por moradores de rua é lacrada

Mansão na Praia do Canto ocupada por moradores de rua é lacrada

O imóvel é avaliado em R$ 5 milhões e está abandonado

Publicado em 25 de julho de 2019 às 20:17

Ícone - Tempo de Leitura 0min de leitura

Após reclamação da Associação de Moradores do bairro, a antiga sede da Blokos Engenharia, localizada na Praia do Canto, em Vitória, foi lacrada. Avaliado em R$ 5 milhões, o casarão abandonado estava ocupado por quatro pessoas, um casal com filho e um amigo.

Nesta quinta-feira (25), a Prefeitura Municipal de Vitória (PMV) informou, por meio de nota, que o imóvel foi recentemente limpo e fechado com tapumes. Além disso, o proprietário foi notificado e multado.

Antiga sede da Blokos Engenharia. (Associação de Moradores da Praia do Canto)

A reportagem fez contato com o advogado responsável pelas causas relacionadas à empresa e confirmou que a mansão ainda está registrada em nome da Blokos Engenharia. A casa agora faz parte do inventário do dono, Pedro Alcântara Costa, já falecido. 

Mansão na Praia do Canto ocupada por moradores em estado de rua é lacrada

A empresa chegou a ser uma das maiores construtoras no Espírito Santo durante o boom da construção civil no final dos anos 2000. 

FISCALIZAÇÃO

(Associação de moradores da Praia do Canto)

Equipes do Centro de Vigilância em Saúde Ambiental (CVSA) da PMV fiscalizaram todo o terreno nos dias 28 de junho e 4 de julho e declararam que não foram encontrados focos de dengue.

O órgão municipal informou também que equipes de abordagem da Assistência Social monitoram a população em situação de rua da região, realizando trabalhos diários de convencimento para que aceitem os serviços ofertados pelo município.

LEILÃO

 A mansão que antes funcionava a sede da Blokos Engenharia quase foi leiloada em 2017. Ele foi cancelado um dia antes da data do certame. A família do antigo proprietário pagou a dívida de R$ 2.123, que levou o imóvel a ser quase vendido.

Essa reportagem foi escrita por um participante do Curso de Residência em Jornalismo da Rede Gazeta. (Divulgação)

A casa pertenceu a Pedro Alcântara, antigo dono da construtora, que faleceu em 2016, aos 68 anos. O bem estava avaliado em R$ 5 milhões e o lance mínimo para compradores era de R$ 2,5 milhões.

A dívida considerada foi de R$ 2.123,95, contraída junto à Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Como o valor era relativamente baixo, havia a tendência de que a família do empresário quitasse o débito. Mas, como os representantes da Blokos demoraram para procurar a Justiça, o imóvel começou a atrair interesse de investidores.

Este vídeo pode te interessar

A mansão, com dois andares, tem área total de 1.118,85 metros quadrados.

Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem

Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta

A Gazeta integra o

The Trust Project
Saiba mais