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Incêndio na Vila Rubim: 70 pessoas continuam fora de casa

Incêndio na Vila Rubim: 70 pessoas continuam fora de casa

A reportagem de A Gazeta esteve no local nesta quinta-feira (03)

Publicado em 3 de outubro de 2019 às 21:05

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Vila Rubim: após incêndio, moradores do entorno fazem mudança e loja de couros segue interditada. (Isabella Arruda)

13 dias após incêndio em uma loja de couros na Vila Rubim, no Centro de Vitória, 70 pessoas continuam fora de casa, já que os imóveis foram interditados pela Defesa Civil. A reportagem de A Gazeta esteve no local nesta quinta-feira (03).

Vila Rubim: após incêndio, moradores do entorno deixam o local. (Isabella Arruda)

De acordo com a síndica de dois prédios vizinhos ao estabelecimento destruído pelas chamas, onde residiam 22 moradores, foi necessário solicitar um prazo de 15 dias à prefeitura para que todos pudessem se retirar dos edifícios, antes que os imóveis fossem então lacrados pela Defesa Civil. “Pedi um tempo para os moradores descerem, mas mesmo assim ninguém está podendo morar no local. As pessoas estão vindo só buscar as coisas delas. O que a gente espera é que depois que tiver com tudo pronto sobre o que a Defesa Civil e os Bombeiros pediram, eles venham então dar o laudo para liberar os moradores a retornarem para cá”, relatou Teresa Fortunato.

Ainda segundo ela, faltam apenas quatro mudanças para que então o lacre seja feito. “Só teve uma pessoa que não conseguiu salvar todos os móveis de casa, ela perdeu um item do quarto. Mas Moisés, o proprietário da loja, se prontificou e ajudou ela. Ele está ajudando todo mundo, disponibiliza caminhão para levar as mudanças e está fazendo o que pode. Quem foi embora ficou um tempo em casa de parente e agora já está buscando outro lugar para morar, à medida das condições de cada um. O que não dá é para saírem pagando mais do que pagavam no aluguel daqui, mas todo mundo já conseguiu algo”, contou.

LIMPEZA NO LOCAL DO INCÊNDIO

Conforme informou a Prefeitura de Vitória, o proprietário do imóvel que pegou fogo já realizou uma limpeza no espaço para auxiliar o trabalho dos Bombeiros. “Ele foi intimado para fazer outras intervenções no local e já está em processo de licenciamento dessas atividades junto ao município, que acompanha e aguarda a execução”, divulgou o órgão em nota.

O proprietário da loja afetada, Moisés Alves da Cruz, informou que a limpeza do local foi iniciada assim que foram feitas contenção e escoramento das lajes com risco de desabar. “Estes procedimentos eram ações de emergência para garantir segurança, a partir daí é que se iniciou a limpeza. Mais uma semana será necessária, eu acredito, mas não dá para ter certeza. Estamos fazendo tudo o que é possível e está ao nosso alcance”, esclareceu.

Além das medidas emergenciais, o empresário afirmou que também estão sendo realizadas ações de suporte aos moradores afetados pela fatalidade. “Estamos dando apoio total às pessoas atingidas, tudo que chega como demanda a gente tenta suprir. Coisas básicas como mudança e alimentação, por exemplo, temos garantido. A gente está tentando atender a todos, buscando levar a vida para frente. Só tenho a agradecer a Deus por não ter havido vítimas humanas”, pontuou.

LAUDO

Questionado acerca dos laudos periciais exigidos para determinar possível causa do incêndio, o Corpo de Bombeiros respondeu que a previsão de entrega é de no mínimo 30 dias. O incêndio ocorreu no dia 20 de setembro.

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Vila Rubim 13 dias após incêndio. (Isabella Arruda)

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