O Espírito Santo não terá escolas cívico-militares na rede estadual de ensino e nem nas redes municipais. Segundo o Ministério da Educação (MEC), o governo do Estado não manifestou interesse em participar do Programa Nacional de Escolas Cívico-Militares. Já os municípios que se candidataram não atenderam aos requisitos do programa.
A lista das escolas que estão aptas a integrar o projeto foi divulgada nesta quinta-feira (21). Aracruz, Linhares, Montanha, Venda Nova do Imigrante e Viana foram os cinco municípios capixabas que demonstraram vontade de entrar no programa federal, indicando pelo menos duas escolas cada um para a participação do projeto. O modelo escolar proposto pelo governo federal vai abranger as áreas didático-pedagógica, educacional e administrativa, tendo nesses dois últimos pontos a participação efetiva de militares.
Ao ser questionada porque as escolas da rede estadual não vão fazer parte do programa, a Secretaria de Estado da Educação (Sedu) informou que o modelo cívico-militar não está no planejamento do governo e que "demais questionamentos sobre o assunto devem ser checados com o MEC."
O MEC respondeu, por meio de nota à imprensa, que a adesão ao programa foi voluntária dentro do prazo estabelecido. Porém, o governo do Espírito Santo não manifestou interesse em aderir ao programa. Da rede estadual, aderiram 15 Estados mais o Distrito Federal. No Sudeste, apenas Minas Gerais e, no Nordeste, o Ceará.
Segundo o MEC, entre os mais de 600 municípios que se candidataram, a classificação foi feita conforme os critérios de seleção elencados na portaria do programa. Primeiro, era necessária a adesão voluntária ao programa por parte da administração municipal. A partir dessa disponibilidade, foram considerados a localização - preferência dada a capitais e municípios da região metropolitana - e nota baixa no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb).
Ao todo, 54 escolas municipais e estaduais foram selecionadas em 23 Estados. Cada unidade de ensino deve receber R$ 1 milhão para a execução do programa a partir do primeiro semestre de 2020.
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