> >
Espírito Santo não vai ter escolas cívico-militares em 2020

Espírito Santo não vai ter escolas cívico-militares em 2020

Nenhum dos quatro municípios que se candidataram foram escolhidos para o programa federal. O governo do ES não aderiu

Publicado em 21 de novembro de 2019 às 21:07

Ícone - Tempo de Leitura 0min de leitura
Ministério da Educação (MEC) divulgou lista de escolas do modelo cívico-militar. (Marcos Oliveira/Agência Senado)

O Espírito Santo não terá escolas cívico-militares na rede estadual de ensino e nem nas redes municipais. Segundo o Ministério da Educação (MEC), o governo do Estado não manifestou interesse em participar do Programa Nacional de Escolas Cívico-Militares. Já os municípios que se candidataram não atenderam aos requisitos do programa.

Espírito Santo não vai ter escolas cívico-militares em 2020

A lista das escolas que estão aptas a integrar o projeto foi divulgada nesta quinta-feira (21).  Aracruz, Linhares, Montanha, Venda Nova do Imigrante e Viana foram os cinco municípios capixabas que demonstraram vontade de entrar no programa federal, indicando pelo menos duas escolas cada um para a participação do projeto. O modelo escolar proposto pelo governo federal vai abranger as áreas didático-pedagógica, educacional e administrativa, tendo nesses dois últimos pontos a participação efetiva de militares.

Ao ser questionada porque as escolas da rede estadual não vão fazer parte do programa, a Secretaria de Estado da Educação (Sedu) informou que o modelo cívico-militar não está no planejamento do governo e que "demais questionamentos sobre o assunto devem ser checados com o MEC."

O MEC respondeu, por meio de nota à imprensa, que a adesão ao programa foi voluntária dentro do prazo estabelecido. Porém, o governo do Espírito Santo não manifestou interesse em aderir ao programa. Da rede estadual, aderiram 15 Estados mais o Distrito Federal. No Sudeste, apenas Minas Gerais e, no Nordeste, o Ceará. 

Segundo o MEC,  entre os mais de 600 municípios que se candidataram, a classificação foi feita conforme os critérios de seleção elencados na portaria do programa. Primeiro, era necessária a adesão voluntária ao programa por parte da administração municipal. A partir dessa disponibilidade, foram considerados a localização - preferência dada a capitais e municípios da região metropolitana -  e nota baixa no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb).

Este vídeo pode te interessar

Ao todo, 54 escolas municipais e estaduais foram selecionadas em 23 Estados. Cada unidade de ensino deve receber R$ 1 milhão para a execução do programa a partir do primeiro semestre de 2020.

Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem

Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta

A Gazeta integra o

The Trust Project
Saiba mais