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Depois de Brumadinho, PM do ES tem reencontro emocionante com filho

Depois de Brumadinho, PM do ES tem reencontro emocionante com filho

O filho do subtenente Sandro Dal Bem, da Polícia Militar, estava no local quando a aeronave pousou e, assim que o pai desembarcou, o menino correu para abraça-lo.

Publicado em 5 de fevereiro de 2019 às 16:37

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Filho de militar corre para abraçar o pai após chegada de missão de resgate em Brumadinho. (Reprodução)

Os cinco militares que viajaram no dia 31 de janeiro para auxiliar nos resgastes de vítimas da tragédia de Brumadinho voltaram a Vitória na manhã desta terça-feira (5), com o helicóptero Harpia, no Núcleo de Operações e Transporte Aéreo (Notaer).

Na chegada, uma cena emocionou quem estava no local. O filho do subtenente Sandro Dal Bem, da Polícia Militar, estava no local quando a aeronave pousou e, assim que o pai desembarcou, o menino correu para abraça-lo.

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MISSÃO DE RESGATE

Entre os cinco militares que viajaram para Brumadinho há dois pilotos, dois tripulantes e um mecânico de aeronaves. Eles viajaram com o helicóptero Harpia, do Notaer, e os equipamentos que foram usados para auxiliar nas buscas.

O major Wesley, do Corpo de Bombeiros, é piloto e estava na missão. Em entrevista à Rádio CBN Vitória, o bombeiro descreveu o trabalho como marcante tanto para a história do país quanto para os militares e voluntários que trabalham no local.

"Quem tem possibilidade de contribuir de alguma forma nessa operação com certeza vai levar essa história para o resto da vida", disse o major. Além disso, ele explicou como foi o trabalho no local. Eles realizaram uma avaliação do local assim que chegaram, na última quinta-feira (31), para então começarem a agir.

"A dinâmica do nosso apoio à operação era o transporte das tropas do posto de comando até a área de operação. Ao longo do dia, quando os corpos eram localizados, a remoção também era feita pela aeronave, não existe outra possibilidade de chegada nos locais se não for por aeronave", afirmou.

EMOÇÃO

O major Wesley contou que um dos momentos mais marcantes do trabalho foi a missa de sétimo dia, com todos os helicópteros no ar, um altar improvisado no que os militares chamam de 'área quente', nos espaços de buscas na lama, e a chuva de pétalas de rosas.

"Faz parte do nosso dia a dia essas situações críticas, de dor e sofrimento, mas realmente ali a gente tem que segurar para não chorar. É muito emocionante", concluiu o militar .

OUTRA EQUIPE

Mais cinco militares do ES serão enviados até Brumadinho, ainda na tarde desta terça-feira (5), para continuar o auxílio na missão de buscas pelas vítimas da lama da barragem, segundo o major Cristian Amorim. Ainda estão em Minas Gerais oito bombeiros e três cães farejadores do ES.

FIM DAS BUSCAS

O major Cristian Amorim, porta-voz do Notaer, afirma que a coordenação da operação em Brumadinho não fala ainda em encerrar as buscas. Além disso, o major afirma que equipes serão enviadas a cada cinco dias até que o trabalho seja finalizado.

"A nossa equipe voou cerca de 22 horas e transportou 40 equipes de buscas e também onze corpos. Isso é para se ter noção da grandiosidade dessa tragédia. Tiveram situações em que até 14 aeronaves trabalharam no local simultaneamente", detalhou o major.

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Com informações de Eduardo Dias.

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