Publicado em 25 de agosto de 2019 às 14:11
A defesa da advogada Luezes Makerlle da Silva, presa nessa terça-feira (20) na operação Ponto Cego, vai entrar nesta quarta-feira (21) com um habeas corpus. Os advogados vão pedir no Tribunal de Justiça a liberdade de Luezes, que é suspeita de escrever cartas com recados de bandidos na cadeia para criminosos no Estado.>
A primeira fase da operação foi deflagrada nesta terça pelo Núcleo de Repressão às Organizações Criminosas e à Corrupção.>
PRISÃO>
Luezes foi um dos alvos de mandados de prisão preventiva e foi levada para a Penitenciária Feminina de Cariacica.>
>
Ela está sozinha em uma cela comum, segundo a defesa, que mede entre 3 e 4 metros quadrados, com duas camas e um sanitário.>
A defesa dela, no entanto, alega que a advogada tem o direito de ficar em uma sala de Estado Maior e que, na ausência desse espaço, Luezes deve no mínimo ser colocada em prisão domiciliar.>
"Na sala de Estado Maior, você tem uma cama mais adequada, que não é de alvenaria. O quarto é melhor ventilado e o banheiro tem mais privacidade. Por ela ser advogada, ela tem esse direito", argumenta o advogado de Luezes, Ailton Ribeiro.>
A defesa ainda vai pontuar no pedido que será protocolado no Tribunal que a liberdade de Luezes não prejudicaria as investigações.>
"A Justiça pode determinar medidas cautelares, como impedi-la de frequentar os presídios e ter contato com os investigados", afirma Ailton.>
Luezes confirma que escreveu um bilhete para o familiar de um dos seus clientes que está preso em Viana, mas nega que tenha participação nos crimes.>
A reportagem procurou a defesa da advogada Gabriela Ramos Acker, durante o dia, mas não teve retorno.>
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rápido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem.
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta