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De outros estados e até estrangeiros, eles escolheram Vitória para viver

De outros estados e até estrangeiros, eles escolheram Vitória para viver

Belezas naturais, clima e estilo de vida conquistam pessoas de fora

Publicado em 7 de setembro de 2018 às 22:47

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Marcus Leitão, com sua esposa Márcia Leitão e os filhos Yohai, Aurora e Lior. (Ricardo Medeiros)

Os dias de sol, as praias e os monumentos naturais encantam e inspiram quem chega a Vitória. A Capital se tornou refúgio para pessoas vindas do interior do Estado e de outras partes do país. Entre eles cariocas, paulistas e gaúchos que não economizam elogios para a “pequena grande cidade” abraçada carinhosamente pelo mar que hoje completa 467 anos.

No aniversário da cidade, A GAZETA buscou algumas dessas pessoas para contar o que os motivou a escolher Vitória para viver. Alguns vieram até a cidade em viagem de férias e outros após receberem propostas de trabalho.

O casal de médicos cariocas Marcus Leitão, de 40 anos, e Marcia Boukai Leitão, de 38 anos, veio para Vitória há seis anos. Eles moravam em Salvador, na Bahia, e receberam uma proposta de trabalho que foi aceita prontamente. Já era um desejo morar no quarto município com melhor Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do país. “Ficamos totalmente encantados quando vimos as praias. Foi amor à primeira vista. Trouxemos toda a família para cá e não nos arrependemos nem um pouquinho até hoje”, disse Marcus.

Em terras capixabas, a família cresceu. São pais de três filhos: dois nasceram na Capital. Juntos, eles realizam diversas atividades recreativas aproveitando as belezas e o lazer que a cidade oferece, como passeios no calçadão e manhãs na praia favorita: a Curva da Jurema.

“Geralmente a gente acorda, sai e procura um lugar para tomar um bom café da manhã já com uma vista linda. Aí vamos caminhar na praia, passear e jogar bola com as crianças”, relata Márcia, que elogia ainda a mobilidade da cidade. “O tempo em Vitória rende muito mais. Conseguimos programar vários compromissos no dia.”

BANHO DE MAR

As praias da Capital foram belos motivos encontrados pela gaúcha da cidade de Rio Grande Nina Zogby, de 60 anos, e pela fluminense de Petrópolis Tânia Silva, de 55 anos, para escolherem Vitória. Tânia, é produtora cultural, e está morando na cidade desde 1985. Ela curte o banho de mar o ano inteiro. “A natureza me acalma e a cidade oferece isso”, disse a gaúcha.

Tânia Silva veio do Rio de Janeiro nos anos 80 e nunca mais deixou Vitória. (Bernardo Coutinho)

Já a professora de português Nina chegou em Vitória no ano de 2002. Vinda de um dos Estados mais frios do país durante o inverno, ela conheceu a Capital em uma viagem de férias e se apaixonou pelo calor e pelo céu azul que a cidade ostenta quase sempre.

“As praias me atraem bastante. A partir da primeira visita vieram inúmeras outras, sempre em férias em busca do calor de verão. E com o passar dos anos a atração por vir para cá se tornou mais efetiva, até chegar na minha transferência, há 16 anos”, relembrou a professora.

Nina Zogby é do Rio Grande do Sul e veio morar em Vitória há 16 anos. (Bernardo Coutinho)

SAÚDE

A fotógrafa Patrícia de Assis Sales, 34 anos, saiu de Belo Horizonte, Minas Gerais para morar na cidade. Se mudou com o marido que passou em um concurso público e ficou impressionada ao chegar em Vitória e perceber a qualidade de vida das pessoas, uma vez que muitas fazem atividades físicas ao ar livre.

“Aqui, as pessoas se exercitam na cidade. Além da beleza natural, isso me chamou muito a atenção, e me incentivou mais a andar a pé para conhecer os lugares”, disse a mineira.

Patrícia Sales e seu marido Igor Ribeiro, mineiros que adotaram Vitória para viver. A Ilha das Caieiras é um lugar especial para eles. (Vitor Jubini)

Hoje, apaixonada por Vitória, Patrícia visita os parques, anda no calçadão, e vai a pé para o trabalho, sem se preocupar com o trânsito. O problema por aqui é a saudade de quem ficou na cidade natal. “O único defeito é que os amigos de longa data e a família não estão aqui. Mas hoje sou muito realizada por morar em Vitória. E já temos também grandes amigos na cidade” contou.

"NÃO TENHO MAIS VONTADE DE MORAR EM PARIS"

Babette Hégray, francesa apaixonada por Vitória. (Vitor Jubini)

“Não tenho mais vontade de morar em Paris.” Essa é a declaração da francesa Babette Hégray, 66 anos, que há 12 anos mora em Vitória. A francesa veio passar o carnaval na cidade em 2006, e, no mesmo ano, mudou de endereço e adotou as praias e parques da Capital como seus jardins.

“Estava morando no Rio de Janeiro e já querendo sair de lá, fui convidada por algumas amigas para passar o carnaval em Vitória no ano de 2006 e alguns meses depois me mudei”, relata a francesa.

Babette se mudou da França para o Rio de Janeiro no ano de 1986, morou por um tempo em São Paulo, depois em Florianópolis, e retornou ao Rio, mas não se adaptou à metrópole. “Depois de viver em uma cidade de tamanho médio, morar novamente no Rio de Janeiro foi terrível. Acabei me sentindo muito estressada. E quando conheci Vitória me encantei”, disse.

Babette é professora de francês em Vitória e afirma que, para ela, a cidade apresenta “tamanho humano” que faz com que os moradores possam desfrutar da natureza. E há facilidades de locomoção comparando com outras capitais.

“O que me encantou em Vitória foi o cenário em um pequeno paraíso. Com problemas que qualquer cidade tem, é claro, mas é um paraíso” elogia. Confira a entrevista com a francesa:

Por que escolheu Vitória para morar?

Foi uma coincidência. Estava morando no Rio de Janeiro, e já querendo sair de lá, fui convidada por algumas amigas para passar o carnaval em Vitória em 2006. Fiquei encantada pela cidade e alguns meses depois me mudei.

O que te fez não se adaptar mais ao Rio de Janeiro depois de voltar de Florianópolis?

Morar novamente no Rio de Janeiro foi terrível. Acabei me sentindo muito estressada, e, quando conheci Vitória, me encantei. Acho que é questão do tamanho. Vitória, assim como Florianópolis, é uma cidade que tem um tamanho para os humanos se sentirem à vontade. Já morei em São Paulo, Paris... e não tenho mais vontade de morar em Paris. Em Vitória a gente desfruta dos prazeres de uma cidade, de poder viver, sair a pé, voltar, fazer as coisas, ir à praia, caminhar... É qualidade de vida.

Qual o lugar que mais gosta em Vitória?

Há vários lugares que eu gosto muito. Adoro a Ilha do Frade, que considero o meu jardim porque eu moro em apartamento.

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