Quem passa pela Enseada do Suá, na região da Praça do Papa, Vitória, vai se deparar com a seguinte imagem: a Cruz Reverente - popularmente conhecida Cruz do Papa - está sem a sua pomba branca na parte alta e faz parte de um dos símbolos do turismo do Espírito Santo. O motivo do "desaparecimento"? O monumento passa por um processo de restauração autorizado pela Prefeitura de Vitória e, com isso, a parte da escultura representada pela ave foi retirada. O projeto tem previsão de seis meses para conclusão.
A prefeitura informou à Rádio CBN Vitória que o restauro faz parte do chamado projeto de "Recuperação e Restauração dos Monumentos Urbanos de Vitória", que já teve início com a intervenção no Monumento ao Trabalho, na praça Ubaldo Ramalhete, no Centro.
O Busto Dr. Zerbini e o Busto Ubaldo Ramalhete, também localizados na praça Ubaldo Ramalhete; o Busto Dr. Affonso Schwab, na praça Irmã Josefa Hosanah; além da realocação e da construção de nova base para o Índio Araribóia, na avenida Beira-Mar, estão entre as intervenções previstas.
O projeto é realizado a partir de uma parceria entre a prefeitura, por meio da Secretaria Municipal de Cultura (Semc), o Instituto Goia, responsável pelos restauros, e o Financiamento à Infraestrutura e ao Saneamento (Finisa).
O processo, de acordo com o Executivo, tem o objetivo de garantir a preservação dos monumentos e garantir o reconhecimento dos aspectos principais da sua cultura. O turismo na cidade também acaba sendo diretamente impactado.
A Cruz do Papa é um monumento comemorativo à visita do pontífice João Paulo II ao Espírito Santo, em 1991. Concebido pelo escultor grego Iannis Zavoudakis radicado no Espírito Santo, a obra já enfrentou ao longo dos anos problemas envolvendo a sua manutenção.
Em 2017, por exemplo, a base de sustentação da Cruz foi alvo de pichações. Antes de um primeiro restauro, ao circular pelos monumento, era possível ver diversos rabiscos e frases que ganhavam espaço e chamavam a atenção de quem passava pelo local.
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